domingo, 24 de junho de 2012

Parabéns!

Hoje é aniversário de um dos integrantes do trio Il Volo. Ele é Piero Barone, que nasceu em 24 de junho de 1993 (por tanto ele está fazendo 19 anos) em Naro, Sicília, Itália. Piero foi descoberto no programa italiano Ti Lascio Una Canzone em 2009. No fim do programa, Piero juntamente com Gianluca Ginoble e Ignazio Boschetto foram escolidos para formar o trio Il Volo, que hoje em dia faz o maior sucessos nos continentes: Americano e Europeu!
Por isso não canso de lhe desejar Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!

Fotos da festa do aniversário de Piero Barone ocorrida no dia hoje!
Hoje é um dia especial e é um dia onde nós comemoramos com nossas famílias...
E amigos!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Parabéns!

Hoje é aniversário de S.A.R. Príncipe William de Gales, Duque de Cambridge (nascido William Arthur Philip Louis). Que é o 2° na linha de sucessão ao trono britânico, atrás somente de seu pai Charles, Príncipe de Gales. Ele é filho de Charles e de Lady Di, e irmão mais velho do Príncipe Harry de Gales. William nasceu no dia 21 de junho de 1982 (portanto está fazendo 30 anos) em Paddington, Londres, Inglaterra, no Hospital St. Mary. Estudou no Eton College, na Universidade de St. Adrews e desde 2006 estuda na Real Academia Militar de Sandhurst. Em 2011, no dia 29 de abril, às 9:00h, Príncipe William se casou com Kate Middleton (agora Catherine, Duquesa de Cambridge).
Por isso eu não canso de lhe desejar Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Feliz Dia dos Namorados

Hoje é um dia muito especial para quem tem namorado. É um dia de trocar presentes, de namorar muuiitoo, de ficar juntinho, enfim o Dia dos Namorados está ai e quem não teve $$ para comprar o presente de seu namorado(a) pode ler algumas mensagens bonitas, que estão logo abaixo.

Desejo à todos (QUE TEM NAMORADO(A)) um Feliz Dia dos Namorados!!


E para quem não tem namorado(a) como eu, só resta amar o Blog da Stefany!!




Ano de 2012: Reino Unido - 3° parte EXTRA #3

Casa de Dunkeld


Malcolm III
Malcom III (circa 1031 13 de novembro de 1093 no castelo de Alnwick, Northumberland) foi rei dos escoceses. Era filho de Duncan I(1010 1040, assassinado por Macbeth e com ele subiu outra vez ao trono a Casa de Moray ou de Atholl. Conhecido por Canmore, deu início ao governo da Casa de Canmore, que duraria dois séculos: em gaélico, dizia-se Ceann morCaennmor, que significava tantogrande cabeça quanto grande chefe. Malcolm III foi sepultado na abadia de Dunfermline, com a segunda esposa.
Índice
1 Dados biográficos iniciais
2 No trono escocês
3 Apreciação
4 Casamento
5 Posteridade
Dados biográficos iniciais

Criança quando o pai foi assassinado por Macbeth, passou a infância na Nortúmbria refugiado com o tio, o conde Siward, que o estabeleceu em 1054 na Cúmbria e em Lothian, tendo então adotado costumes anglo-saxões. Permaneceu 15 anos na corte saxônica, no reinado de Eduardo, o Confessor. Até 1058 pode observar o estilo de governo dos reis e como Eduardo era altamente impopular com os aristocratas saxões, pode conhecer também os problemas.
Por vingança, destruiu o castelo de Inverness e levantou outro perto, na colina do Castelo ou Castle Hill. Invadiu a Inglaterra cinco vezes entre 1061 e 1093.
No trono escocês
Voltou à Escócia para recuperar o trono do pai, para impor sua autoridade sobre os escoceses e ameaçar mesmo o vizinho que o abrigara. No ano 1054, aos 23 anos, farto de se esconder de Macbeth, juntou um exército e derrotou duas vezes Macbeth em batalha, a segunda vez em Lumphanan, em 1057, onde o matou com seu filho, deixando assim o trono vago. Foi coroado rei em 25 de abril de 1058.
Estava no trono há pouco tempo quando enviou tropa contra aldeias inglesas na Nortúmbria. O ato foi um choque e um golpe para a Inglaterra, sobretudo porque o rei Eduardo o tinha ajudado a obter o trono. Mas o objetivo de Malcolm, sua ambição pessoal, era conquistar o norte da Inglaterra. Seus golpes iniciais tiveram sucesso mas, apesar dos ataques, a Inglaterra manteve o controle do norte. Sete anos mais tarde, outros acontecimentos no norte causaram a queda do rei inglês. Haroldo Hardrada, o rei da Noruega, tentou tomar a Nortúmbria e Malcolm decidiu auxiliá-lo, parcialmente porque sua (primeira) esposa era parente do rei e parcialmente porque desejava uma parte da Nortúmbria.
Eduardo morrera no final do ano 1065 e Haroldo Godwinson tomara o trono, para a fúria de Guilherme, duque da Normandia, que se dizia herdeiro de Eduardo. Na verdade, ao quase naufragar Haroldo no canal da Mancha, em 1064, Guilherme o tinha feito prometer que apoiaria seu direito ao trono inglês, em troca de sua liberdade. Ora, ao saber da invasão norueguesa, Haroldo levou seus homens para o norte. Os ingleses derrotaram os noruegueses mas foram forçados a voltar imediatamemte porque a força de invasão de Guilherme da Normandia tinha desembarcado. Guilherme derrotou Haroldo em Hastings, marchou para Westminster e ali se coroou rei da Inglaterra. Muitos saxões fugiram para a Escócia, quando os normandos desembarcaram. Entre estes, o último da linha do rei Alfredo, Edgar Atheling ou o Herdeiro, e sua irmã Margarida. Em 1070 Malcolm III casou com Margarida em Dunfermline. Nesse ano invadiu a Inglaterra, para ajudar o cunhado a obter o trono inglês, mas principalmente porque desejava aumentar seus próprios domínios… E pelo casamento tinha também direitos ao trono, pois Edgar e Margarida eram netos do rei Edmundo II de Inglaterra Ironside. Esta sua segunda esposa teve muita importância, pois com sua ajuda conseguiu substituir a língua gaélica pela saxônica, como idioma da corte.
Mas nunca pode realizar o desejo de expandir o reino pelo norte da Inglaterra, pois Guilherme da Normandia que se tornou rei da Inglaterra, e que o futuro apelidaria o Conquistador, avançou pela Escócia em 1072. Descobrindo a ambição do escocês, decidiu aniquilá-lo. Houve batalha em Stirling. Edgar Atheling abandonou Malcolm Canmore e fugiu para Flandres, na atual Bélgica. Quando Malcolm descobriu o tamanho do exército normando, prometeu jamais incursionar pela Inglaterra e tomou ainda a decisão de prestar homenagem ao rei da Inglaterra - decisão que teria futuramente consequências fatais para a independência da Escócia, em tempos mais perigosos.
Manteve a promessa por uns sete anos. Por razões desconhecidas, porém, em 1079 fez outra incursão, atacando traiçoeiramente Northumberland, «à moda escocesa», como reclamavam os ingleses : devastando com selvageria. No ano seguinte os normandos atacaram de novo a Escócia, decidindo construir um castelo na margem do rio Tyne para ter mais proteção e uma base contra os ataques escoceses. Malcolm então, lembrando de seu acordo de paz, prometeu de novo manter a trégua outros 12 anos.
Margarida, enquanto isso, desenvolveu todos os esforços para criar um ambiente mais civilizado na corte. Inteligente e muito religiosa, conseguiu modernizar o país, introduzindo idéias da Inglaterra e da Europa. Trouxe alguma gentileza ao reino do norte, copiando algumas modas normandas, como carnes temperadas e vinhos franceses, tapeçarias, roupas bonitas, dança e canto, baladas. Ensinou os padres a viverem simplesmente e sem ostentação, entregues às suas crenças cristãs, tornou domingo um dia de culto e, por volta de 1070, convidou três monges beneditinos ingleses da abadia de Canterbury a construir um mosteiro em Dunfermline. Foi assim que teve início a construção de numerosos mosteiros na Escócia: os monges trouxeram novas habilidades agrícolas e novidades na arquitetura. Construiu também uma capela nova, no castelo de Edimburgo, no estilo normando, que é a mais antiga das igrejas na Escócia atualmente, e onde a Rainha passava horas em prece. Foi dela a idéia dos barcos, chamados Queen's Ferry sobre a passagem do Firth of Forth para Santo André ou St. Andrews. Sua vida dedicada a caridade impressionou o marido rude e ambicioso, que permitiu que ela gastasse o dinheiro do Tesouro com suas obras e alimentou ele mesmo 300 pobres no castelo real.
Mas antes que expirasse o prazo dos 12 anos de trégua feito com os normandos, resolveu fazer nova incursão em 1091 no norte da Inglaterra, pois o novo rei, filho de Guilherme da Normandia, Guilherme II Rufus, estava na Normandia. Edgar Atheling retornou de Flandres para tomar parte na invasão. E embora Malcolm III tivesse jurado ajudar o cunhado a recuperar seu trono, estava mais interessado em colocar nele sua própria descendência. Os ingleses e normandos, porém, repeliram outra vez os escoceses e pela terceira vez o rei da Escócia assinou um acordo de paz.
Os ingleses construíram um castelo novo em Carlisle para defender a fronteira. Mas em 1093 Canmore resolveu outra vez atacar. Malcolm III foi morto durante a incursão, em Alnwick, com um de seus filhos, assim que a luta começou. Outro filho foi feito refém e levado para a corte inglesa. Margarida, doente no castelo de Edimburgo, em vão lhe suplicara adiar o ataque. A notícia apressou sua morte, quatro dias mais tarde. Depois da derrota, a fronteira entre os dois países foi definida pela primeira vez.
Apreciação
Malcolm tinha governado durante 35 anos mas a estabilidade terminou com sua morte e a sucessão de reis que se seguiu. Depois de sua morte, o castelo de Edimburgo viu-se rodeado pelos homens das Terras Altas, ou Highlanders, a serviço de seu irmão Donald Bane, que planejava ocupá-lo para se tornar rei. Seu plano era matar os sobrinhos, filhos de Margaret, ou aprisioná-los. Os irmãos, encurralados, tinham que levar o cadáver da mãe para ser sepultado em Dunfermline e não sabiam como agir, mas um pesado nevoeiro desceu sobre o castelo, tão denso que puderam fugir dos Highlanders com o corpo e fugir depois para a França.
Sua vida como rei foi a de um barão atacante e sem lei. Nunca ajudou o cunhado a tomar o trono inglês, e nem obteve sucesso algum para si mesmo. A desculpa que dava era sempre a do cunhado, mas é considerado um tirano ambicioso. O casal desperta até hoje curiosidade, pois a esposa era de tal maneira gentil e religiosa que foi logo a seguir chamada santa. Enquanto ela vivia para a igreja e a caridade, ele tentava com brutalidade obter controle e poder sobre os ingleses do norte. Foram vidas distintas, mundos separados, unidos apenas pelo destino.
Pela enorme influência de assuntos ligados à Inglaterra e à Igreja, quando Malcolm morreu uma reação celta, nativa, levou ao trono seu irmão Donald Bane ou Donald III da Escócia, mais tarde expulso pelo sobrinho Duncan II.
Casamentos
A cerca de 1059, Malcolm casou-se com Ingeburge ou Ingibiorg Finnsdottir ou de Orkney (já falecida em 1069), talvez uma mulher já madura, viúva de Thorfinn, conde (Earl) de Orkney, com a qual Malcolm teve cinco filhos. Chamada «a mãe dos condes», Ingibiorg era filha de Finn Arnesson, conde (Jarl ou Earl) de Halland, Conde de Orkney, e de Bergliot ou Thorborg Halfdansdottir. Ela até 1038 fora casada com Thorfinn Sigurdsson (1009-1064) apelidado o Negro, Conde de Orkney desde 1014 e Conde de Caithness, filho de Sigurd Hlodvirsson o Teimoso, Conde de Orkney, e dele teve dois filhos: (I) Paulo Thorfinnson (morto em 1099, em Bergen), Conde de Orkney em 1057 casado com a filha do Conde Hakon Ivarson e de Ragnild Magnussdottir; e (II) Erlend II Thorfinnsson (morto em 1098 na Noruega), Conde de Orkney deposto pelo Rei Magno Descalço, morto prisioneiro; Erlende era casado com Thora Sumarlididottir, sendo pais de quatro filhos.
Malcolm casou-se por segunda vez em 1069 com Santa Margarida (nascida na Hungria em 1045-morta em 16 de novembro de 1093 no castelo de Edimburgo, tendo tido seu corpo sepultado diante do altar principal da abadia de Dunfermline, Fife, ao lado do marido). Era irmã de Edgar the Atheling e foi chamada A exilada. Nascida entre 1038, ano da morte de Santo Estêvão, e 1057, quando seu pai voltou à Inglaterra. Na Reforma, seu crânio passou a pertencer a Maria Stuart, Rainha dos Escoceses, e mais tarde aos jesuítas de Douai, acreditando-se ter sido destruída na Revolução Francesa. George Conn, autor do livro «De duplici statu religionis apud Scots» (Roma 1628), crê que o resto das relíquias, assim como as do rei Malcolm, foram compradas por Filipe II e postas em duas urnas no Escorial. Mas quando, no século XIX, o Bispo Gillies de Edimburgo pediu pelo Papa Pio IX sua devolução, não puderam ser encontradas. Era sobrinha do rei Estêvão da Hungria, e filha do Aetheling Eduardo de Wessex (1016-1057) chamado Outremere ou o Exilado herdeiro da Inglaterra. Assim, era neta do rei Edmundo II de Inglaterra Ironside. Sua mãe, Agata, era parente de Gisela, esposa de Santo Estêvão da Hungria ou do Imperador Henrique II. Fugiu dos normandos com Agata e o irmão Edgar Atheling, o verdadeiro rei da Inglaterra, mais tarde cruzado. Uma irmã, Cristina, era freira em Romsey.
A tradição diz que seu pai e seu tio Edmundo foram para a Hungria por segurança no reinado de Canuto, mas não se encontram registros na Hungria. Margarida voltou por volta de 1057 à corte de Eduardo o Confessor. Dez anos depois, após a batalha de Hastings, fugiu com o irmão e foi, contra seu desejo, casada. Morto o pai, com a conquista da Inglaterra pelos normandos, sua mãe Agata resolveu voltar ao continente mas uma tempestade jogou seu navio na Escócia, onde foram acolhidos por Malcolm III que decidiu tomá-la por esposa. Margarida desejava ser freira, mas o casamento deve ter acontecido entre 1067 e 1070.
Foi rainha devota e muito amada pelo povo pois mudou os modos da corte e seus padrões de comportamento. Os magnatas foram proibidos de embebedar-se e ela usou o dinheiro do reino para ajudar os pobres, alimentá-los, dar-lhes abrigo. Encorajou o comércio exterior e fundou mosteiros e igrejas, incluindo-se a abadia de Dunfermline, construída para abrigar seu maior tesouro, uma relíquia da verdadeira Cruz. Fundou de novo o mosteiro na ilha de Iona, fundado antes por São Columba. Seu Evangelho, livro ricamente adornado com jóias, caiu um dia num rio e foi miraculosamente recuperado, estando hoje na Biblioteca Bodleian em Oxford. Aproximou assim as igrejas romana e céltica. Reuniu um sínodo que produziu novos regulamentos para o jejum da Páscoa, a comunhão e alguns abusos quanto aos casamentos em graus proibidos. Anglicizou e refinou a corte e o marido com suas virtudes, modéstia, beleza rara. Paciência e doçura suavizaram os modos do marido - e converter o Rei é converter o Reino. O marido analfabeto e bruto se foi tornando cristão e gracioso e seus três filhos reinaram a seguir, e neles a mãe inspirara amor a Deus, desprezo das vaidades terrestres e horror do pecado. Foi canonizada em 1250 ou 1251 pelo Papa Inocêncio IV e é festejada em 16 de novembro. Suas relíquias foram transferidas em 19 de junho de 1259 para um santuário novo, cuja base se vê na parede oriental moderna da igreja restaurada.
                 Malcolm II e Santa Margarida da Hungria, representados num desenho do século XVI.
Posteridade
Malcolm foi pai de dez filhos, dos quais quatro reinaram, e de duas filhas.
Da primeira esposa, Ingibiorg:
  • 1 - Duncan II, Duncan V ou Duncan IX (1060-novembro de 1094, na batalha de Mondynes em Aberdeenshire, ou de Monthechin, em Kincardineshire; sepultado na Abadia de Dunfermline, em Fife). Rei da Escócia em maio de 1093.
  • 2 - Malcolm, morto em 1094.
  • 3 - Guilherme, ou William, de quem descende a linha dos FitzWilliam.
  • 4 - Donaldo, morto em 1085.
Da segunda esposa, Margarida:
  • 5 - Eduardo, morto em 16 de novembro de 1093, em Edwardsisle, Jedburgh, de feridas em incursão contra o norte da Inglaterra ao lado do pai, durante a batalha de Alnwick.
  • 6 - Edmundo sepultado na abadia de Montacute, em Somerset, onde era monge. Rei em 12 de novembro de 1094 em conjunto com o tio (dizia-se primos na época) Donaldo III, depois de depor seu meio-irmão Duncan, acima. Reinou apenas sobre Lothian.
  • 7 - Ethelredo, sepultado na igreja de Kilremont, abade de Dunkeld.
  • 8 - Edgar I (1074-1107), apelidado o Pacífico. Rei da Escócia entre 1097 e 1107.
  • 9 - Alexandre I (ca. 1077-1124) o Bravo, rei em 1107.
  • 10 - Edith ou Eadgyth, rebatizada na Inglaterra Matilde da Escócia ou Maud (1079-1118). Em 11 de novembro de 1100 casou com o rei da Inglaterra Henrique I (1008-1060) que seria depois chamado Beauclerc, filho de Guilherme I e de Matilde de Flandres.
  • 11 - Maria da Escócia (morta em 31 de maio de 1116 e sepultada na abadia de St. Saviour, Bermondsey, Londres). Casou em 1102 com Eustácio III de Bolonha.
  • 12 - Davi I. Rei da Escócia.
Governo
Reinado: 17 de março de 1058 - 13 de novembro de 1093.
Coroação: 25 de abril de 1058.
Consorte: Ingibiorg, Margarida.
Dinastia: Canmore.
Vida
Nascimento: cerca de 1031.
Morte: 13 de novembro de 1093 (assassinato), Alnwick, Northumberland, Inglaterra.
Sepultamento: Tynemouth, Northumberland, Inglaterra.
Filhos: com Ingibiorg: Duncan II, Malcolm, William, Donaldo. Com Margarida: Maria, Eduardo, Edmundo, Etelredo, Edgar I, Alexandre I, Edite, Davi I.
                                                                  Malcolm III da Escócia.

Donaldo III
Donaldo III da Escócia, irmão de Malcolm III da Escócia, Canmore.
Pertencia à Casa de Atholl, também chamada Dunkeld. Apelidado Bane, Ban ou o Louro, teria nascido em 1033 e morreu em 1099 em Rescobie, arredores de Forfar ou Forfarshire, sepultado na ilha de Iona.
Foi rei da Escócia de 1093 a maio de 1094 e de novembro de 1094 até outubro de 1097, quando foi preso. Sucedido por seu sobrinho Edgar I.
Quando subiu ao trono, tinha quase 60 anos. Tradicionalista, detestava a influência inglesa na corte, característica do reinado do irmão mais velho. Reinou brevemente, pois o filho de Canmore, Duncan II, o tirou do trono; mas venceu Duncan II e reassumiu o trono com ajuda do sobrinho Edmundo.
Os demais filhos de Malcolm III aceitaram apoio inglês para vencê-lo e prendê-lo. Haviam dividido o reino, Donald III governava a Escócia e Edmundo governava a região da Lothian.
Ajudou a depô-lo seu irmão Edgar, que se declarou vassalo do rei inglês para o derrubar. Edmundo, perdoado, se tornou monge. Donaldo III Ban foi cegado e sentenciado à prisão perpétua; como vingança, conseguiu estrangular o filho primogênito de seu sobrinho Davi.

Duncan II
Duncan II da Escócia, filho de Malcolm III da Escócia com sua primeira esposa, também considerado Duncan V ou Duncan IX, nasceu por volta de 1060 e morreu em novembro de 1094 na batalha de Mondynes (Aberdeenshire) ou de Monthechin, em Kincardineshire; está sepultado na abadia de Dunfermline, Fife.
Foi rei da Escócia de maio a novembro de 1094.
Havia sido enviado à corte de Guilherme o conquistador como garantia de que o pai não atacaria a Inglaterra, e nunca perdoou o pai. Quando este morreu, seu tio Donald Bain (c.1031-1099) tomou o trono como Donald III da Escócia ou Donald III Bane.
Com apoio inglês e normando, Duncan o derrubou. Como passara anos como refém dos ingleses, sua posição de vassalo inglês era detestada na Escócia. Entretanto, foi ele que concedeu a primeira das cartas de garantias aos escoceses! Foi morto por exército comandado por Donald III, seu tio, e seu próprio meio-irmão, Edmundo.
Casara em 1090 com Ethelreda, filha de uma outra Aethelreda e de Gospatrick, Conde da Nortumberlândia.
Filhos:
  • 1 - Gospatrick senhor de Airton.
  • 2 - Guilherme, senhor de Egremont.
  • 3 - Guilherme Fitzduncan (morto em 1154) chamado o Nobre, Conde de Moray, senhor de Skipton e Craven, Copleland, Allerdale. Casou com Gruaidh, condessa de Moray, filha de d'Aedh, conde ou Mormaer de Moray, com descendência.

                                                                   Duncan II da Escócia.

Edgar I
Edgar da Escócia foi o quarto filho do rei Malcolm III e de sua segunda esposa, Santa Margarida.
Nasceu em 1074 e morreu em 8 de janeiro de 1107 estando sepultado na abadia de Dunfermline, Fife. Apelidado o Pacífico.
Rei da Escócia em outubro de 1097. Depôs o tio Donaldo III ou Donald Bane (1033-1099).
Foi sucedido pelo irmão caçula. Era muito submisso à Inglaterra, e cedeu as Ilhas Ocidentais a Magno das Pernas Nuas, rei da Noruega, e encorajou imigrantes anglo-normandos a virem se estabelecer na Escócia. Com isso ganhou seu apelido, mas era na época termo de menosprezo.
Como não se casou, o reino foi transferido a seus irmãos, Alexandre I como monarca e Davi, mais tarde David I da Escócia, como seu real tenente.
                                                                    Edgar da Escócia.

Alexandre I
Alexandre I (1078 – 23 de Abril de 1124) rei da Escócia foi o quinto filho de Malcolm III da Escócia e de sua segunda esposa, Santa Margarida.
Nasceu na abadia de Dunfermline por volta de 1077 e morreu no final de abril de 1124 no castelo de Stirling, sepultado na abadia de Dunfermline.
Apelidado o Bravo depois de abafar com crueldade com um levante em Moray. Sucedeu ao irmão, Edgar da Escócia, em 8 de janeiro de 1107.
Casou a cerca de 1107 com Sibila (n. Domfront, Normandia 1092 - fal. 12 de julho de 1122, na pequena Ilha de Eilean nam Ban "Ilha das Mulheres", no Loch Tay, e sepultada em Dunfermline, Fife), filha de Sibila Corbet, esta filha ilegítima de Henrique I, com quem teria fundado o priorado de Scone.
Alexandre sucedeu a seu irmão o rei Edgar. Os territórios da coroa, segundo o testamento do irmão, Edgar, foram divididos entre Alexandre (a coroa e a Escócia ao norte do Forth de Clyde) e David (o distrito do Sul e o título de conde da Cumbria), mantendo a anglicização de seus Estados. A Cúmbria era terra que, além de parte da Cumberlandia, incluia o Sul, com exceção da região chamada Lothian.
Foi um rei forte, apoiava a Igreja, fundou uma abadia na ilha de Inchcolm, no estuário do Forth, e um priorado em Scone. Fundou outras abadias e alguns bispados, construiu catedrais e igrejas . Embora tecnicamente vassalo da Inglaterra, dissuadiu os bispos escoceses de aceitarem a autoridade de York, e nomeou o biógrafo de sua mãe, Rugot, para a sé de Santo André. Foi descrito como culto e devoto. Em sua época, os mormaers começaram a ser chamados come ou condes(earl) (por volta de 1114),
Sem posteridade legítima, foi sucedido pelo irmão como David I da Escócia (c.1080 - 1153).
Seu bastardo Malcolm Macheth (1110-1168) foi feito primeiro conde de Ross em 1157.
                                                          Sinete com efígie de Alexandre I.

David I
Davi I «o Santo» (1080 ou 1084 - 24 de maio de 1153), em Carlisle, na Cúmbria, sepultado na abadia de Dunfermline, Fife. Rei da Escócia, sexto filho, o mais jovem, de Malcolm III da Escócia e de Santa Margarida da Escócia (irmã de Edgar Ætheling).
Rei em 23 de abril de 1124 sucedendo aos irmãos Edgar da Escócia e Alexandre I da Escócia. Fora prisioneiro do tio Donald III da Escócia, mas escapou e foi educado na corte de Henrique I. Ele e a irmã Edith (rebatizada Matilde ou Maude), foram enviados em 1089 ou 1093 para a corte inglesa quando tinha nove anos, por proteção e como sinal de boa vontade. Acostumou-se com usos e costumes ingleses e normandos. Bem tratado pelo rei, que o fez casar com a herdeira de vastas propriedades na Nortumberlândia, neta do conde Siward da Nortúmbria. Por tal aliança, obteve direito legítimo a uma grande região do norte inglês. Foi feito conde de Huntingdon pelo rei, unindo Alba com Strathclyde                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      no condado de Huntingdon, com a capital em Huntingdon. Henrique ainda o nomeou governante da Cumbria, aumentando assim seu poder. Sua irmã Edith veio a se casar com o monarca anglo-normando em 1100.
Caçula, ninguém o esperava ver como rei, mas seu reinado provou-se benéfico, notável mesmo, para o reino da Escócia. Quando morreu seu irmão Alexandre I da Escócia, em 1124, retornou à Escócia para lhe suceder ao trono. Nessa altura foi acompanhado com seus cavaleiros, Balliol, Bruce, Fitzallan, Maule, muitos dos quais se tornaram nobres e mesmo tronco de reis. Estreitou laços enre a Igreja da Escócia e o Vaticano, fundou abadias, cidades, castelos, introduziu os «burgos reais». Consolidou a unidade do país, que reorganizou e desenvolveu.
Embora complicadas por seus territórios no Norte da Inglaterra, que o faziam jurar vassalagem à sobrinha, filha de seu cunhado Henrique I de Inglaterra, a imperatriz Maud ou Matilde de Inglaterra, as relações anglo-escocesas permaneceram boas até a morte de Henrique e subida ao trono de Estêvão de Blois em 1135. Quando Henrique morreu, aproveitando-se da confusão e da inação, avançou pela Inglaterra, tomou Carlisle e Newcastle mas foi derrotado na batalha de Standard. Explorou as dissensões internas inglesas sob Estêvão de Blois e, em 1135, invadiu a Inglaterra para apoiar Matilde, a quem desde 1127 prestara juramento de fidelidade, contra o que considerava usurpador, Estêvão, marido da outra sobrinha sua. Resultou o Tratado de Durham de 1136, pelo qual retinha a Cumbria e recusava homenagem a Estêvão, embora permitisse ao filho fazê-lo, com relação a suas terras, e como Conde de Huntingdon.
Tal paz foi seguida de outra invasão (1138) e de outro Tratado de Durham, em 1139, que cedeu o condado de Huntigdon ao seu filho Henrique. Em 1139 fez entrar na órbita escocesa os condados ingleses do Norte até os rios Tees e Ribble. Lutou de novo contra Estêvão em 1141 e foi preso, mas conseguiu escapar.
Em seu governo, a influência anglo-normanda predominou, reforçada pelo estabelecimento de famílias estrangeiras (como Fitzalains, Bruces). Promoveu o feudalismo de modelo normando, que vira em ação na Inglaterra, reorganizou o reino, substituindo o sistema tribal. Deixou a Escócia integrada ao Ocidente como país pacifico e de sucesso.
Note-se que Estêvão, naquela época, devido ao Tratado de Durham, não podia alienar o reinado da Escócia e David tinha recuperado o controle da Nortúmbria. Ora, como conde de Huntingdon, David tinha que jurar lealdade ao rei inglês. Tendo sido educado na Inglaterra, ao retornar à Escócia, trouxe consigo poderosas influências anglo-normandas que, eventualmente, transformariam a sociedade escocesa. Entregou a amigos seus, normandos, as posições mais importantes na Igreja e no Estado. Foi o primeiro rei escocês a bater moeda - primeiras moedas escocesas, e honrou a piedade de sua mãe, ao fundar mosteiros. David deu aos normandos terras - os normandos receberam privilégios de proprietário sobre os servos em tais terras. Nas Terras Baixas, ou lowlands, modo celta de tribos e de parentescos foi substituído pelo novo sistema feudal de leis e regulamentos. David teve ainda influência sobre o desenvolvimento da língua, de modo que enquanto o Gaélico continuava como língua dos highlanders, ou homens das terras altas, o Inglis, uma variante escocesa com o inglês, foi adotado no sul.
Manteve a ordem, enalteceu o prestígio da monarquia, dominando os seus inimigos basicamente com ajuda de seus amigos normandos, estabelecendo um sistema de burgos reais e de shires e um sistema de controle sobre o povo. Profundamente religioso, como fora a mãe, fundou numerosas abadias. Designou-lhes propriedades extensas, e em troca obteve proteção e apoio espiritual dos abades, monges e do clero.
Seu mordomo-mor, ou governador do palácio, era o abade Aelred ou Ailred de Rievaulx, que entrara aos 24 anos para o mosteiro. Consolidou o feudalismo, revitalizou a igreja. O reino dos Escoceses, como chamava seu dominio, começa a ser uma entidade claramente definida.
Fez concessões a cavaleiros normandos e ingleses no sul, mas no resto do país houve continuidade, os velhos costumes, leis redefinidas e harmonizadas com a prática feudal para produzir um direito comum para a Escócia. Mandou construir castelos no sul como uma cadeia que servisse como centros de autoridade real e baronial, burgos estabelecidos, sobretudo no litoral oriental, recebendo privilégios especiais para aumentar o comércio. E, como Alexandre I da Escócia, resistiu às exigências inglesas de jurisdição sobre a igreja escocesa. Em 1154 havia 10 dioceses, das quais três (Caithness, Morey, Ross) eram novas.
Houve um notável patrocínio real a novas ordens: mais de 20 casas foram fundadas no seu reinado - cistercianos em Melrose, premonstratenses em Dryburgh. Construiu enfermarias, leprosários, refundou a abadia de Melrose, na estrada de Edinburgo para o sul, fundou a abadia de Jedburgh em 1118, Kelso, em 1142 Dundrennan e Galloway, além de Holyrood, circa 1128.
Por volta de 1154 a transformação da Igreja escocesa, iniciada com seus pais Malcolm III Canmore e Santa Margarida, estava quase acabada.
Na eulogia, quando de sua morte, as palavras que ficaram famosas eram: ‘O desolate Scotia, who shall console thee now? He is no more who made an untilled and barren land a land that is pleasant and plenteous’. (Oh, Escócia desolada, quem a há de consolar? Morto está aquele que transformou uma terra sem arado e estéril numa terra agradável e abundante».
Casamento e posteridade
Casou-se em 1113 ou 1114 com Maud, irmã e herdeira de Waltheof, Conde da Northumbria, obtendo a posse do condado de Huntingdon.
Ela é chamada Mahaut ou Matilde de Nortumberlândia (1074-1131, sepultada na abadia de Scone, Perthshire), e era condessa de Huntingdon por direito próprio como filha de Wallace ou Waltheof de Huntingdon (1045- 1076, executado em 31 de maio em St. Giles Hill, Winchester), 1° Conde de Huntingdon e Northampton. Era filho de Ealred ou Siward (morto em 1055) Conde de Nortumberlândia, e de Aefflaed da Bernicia. Maud era viúva do normando Simão I de Senlize ou St. Liz (morto em sua segunda viagem à Terra Santa), que assumira os dois títulos do sogro: era conde de Northampton. Maud trouxe como dote a David o condado de Huntingdon, ao qual estava unido o condado ou earldom de Cambridge - e direito ao Condado da Nortumbria por seu avô, o Conde Siward. Henrique I de Inglaterra, entretanto, lhe concedeu apenas o primeiro. Sem se opor a Guilherme o Conquistador, Siward foi levado para a Normandia em 1067 e uniu-se aos dinamarqueses no ataque a Yorkshire em 1069, distinguindo-se no ataque a York. Rendeu-se a Guilherme quando os dinamarqueses deixaram o país em 1070 e foi restaurado ao condado, assim como ao do pai, em 1072. Três anos depois, porém, conspirou com os condes de Norfolk e de Hereford para tomar o governo - mas se arrependeu e pediu o perdão do Rei. Parecia perdoado ao se casar com a sobrinha de Guilherme, mas foi subitamente julgado em Westminster, condenado e executado em 1076.
Pelo casamento, David se tornou conde de Huntingdon, padrasto e tutor de Simão II de Saint Liz, de Lizo ou Lizours, futuro ardoroso partidario de Estêvão de Blois, Conde de Huntingdon em substituição ao Conde Henrique de Huntingdon, irmão de David. Maud teve três filhos deste seu primeiro marido Simão:
  • Simão II (1103-1153), Conde de Huntington;
  • São Waldeof (1100-?), Abade de Melrose;
  • Matilda, Maud de St. Liz ou Maud de Northampton.
A irmã de Matilda, Alice ou Judith, casou com Raul II ou IV de Tosni, sendo pais de Rogério de Tosny, porta-estandarte da Normandia.
Filhos:
  1. Malcolm, nascido em 1113 e estrangulado por ordem de Donald III da Escócia ou Donald Bane ao ser derrubado por Edgar da Escócia.
  2. Clarícia.
  3. Hodierna.
  4. Henrique Canmore conde de Huntingdon (1114-12 de junho de 1152 Kelson, portanto morto antes do pai; sepultado na abadia de Kelson em Roxburghshire). Príncipe da Escócia; por casamento Conde de Huntingdon e Conde de Northumberland ou Northumbria em 1139. A dignidade do condado de Huntingdon foi restituída aos Lizours e de novo aos escoceses em Malcolm, depois em Guilherme, a outro David, finalmente a João apelidado o Escocês, conde de Chester e finalmente a Alexandre II da Escócia. Depois este condado pertenceria aos aristocratas William Clinton, Guyfard Angolesme, John Holland, Thomas Grey, William Herbert, e George Hastings. Henrique, chamado «dos Escoceses, casou em 1139 com Ada, também chamada Adelina, Alda, Adelaide ou Gundred de Warren ou de Warenne (nascida no Surrey 1120-1178), filha de Guilherme II de Warenne, 2º conde de Warren e conde ou Earl of Surrey e de Isabel de Crepi de Vermandois, herdeira do condado de Gloucester e meia-irmã dos Beaumont. Tiveram cinco filhos. Em 1139 Haddington foi dado em dote a Ada ou Adelina em seu casamento com o Príncipe Henrique. Consequência de tratado (Durham, de abril de 1138) Henrique dos Escoceses recebeu a Honra dos Carlisle e Northumberland e casou com esta Adelina. Ao morrer, o Condado de Huntigndon voltou a pertencer a Simão II de Saint Liz e ao morrer este em 1153 a Malcolm, abaixo.
~ Tiveram 5 filhos:
  • A - Malcolm IV da Escócia (1141 ou 1142-1165 Jedburgh, sepultado na abadia de Dunfermline, Fife). Nomeado sucessor pelo avô, Rei em 1153 aos 11 anos. Apelidado o donzel, morto solteiro aos 23 anos.
  • B - Guilherme I da Escócia (1143- 1214 Stirling), o piedoso, fundador em 1078 conde de Huntingdon, coroado na abadia de Scone em 1165.
  • 3 - Ada de Huntingdon (1146-1204). Casada em 1162 com Florent ou Floris III (1136-1190 Antioquia) o Cruzado, Conde de Holanda.
  • 4 - Margarida de Huntingdon (1154-1201). Duquesa da Bretanha pois 1159 ou 1160 casou com Conan IV (1132-1171) Le Petit Conde ou Duque de Bretanha e conde de Richmond.
Governo
Reinado: 23 de abril de 1124 - 24 de maio de 1153.
Consorte: Matilde de Northumberland.
Antecessor: Alexandre I.
Sucessor: Malcolm IV.
Dinastia: Canmore.
Títulos: Príncipe da Cúmbria, Conde de Huntingdon e Northampton (jure uxoris).
Vida
Nascimento: cerca de 1080.
Morte: 24 de maio de 1153.
Sepultamento: Dumfermline, Fife, Escócia.
Filhos: Clarícia, Hodierna, Malcolm, Henrique.
Pai: Malcol III.
Mãe: Margarida Ætheling.
                                                                  David I da Escócia.

Malcolm IV
Malcolm IV foi rei da Escócia na sucessão de David I, seu avô. Nasceu em 20 de março de 1142 e morreu em 9 de dezembro de 1165 em Jedburgh, estando sepultado na abadia de Dunfermline, Fife)
Nomeado sucessor pelo avô, foi rei em 1153 aos 11 anos. Apelidado «o donzelo», morreu solteiro aos 23 anos, mantendo voto de castidade.
Obrigado a renunciar à Nortumbria quando Henrique II de Inglaterra se tornou Rei, o que melhorou as relações entre os dois reinos mas desagradou aos nobres escoceses. Acompanhou Henrique II a Toulouse e foi feito cavaleiro, por ele, aos 18 anos, no retorno (1159). Houve numerosas rebeliões em seu reinado, pois a sucessão foi desafiada. Datam de seu reinado as primeiras referências em documentos ao «Reino da Escócia».
Recebeu o título de 6º conde ou Earl of Huntingdon. Henrique II insistiu em que ele abandonasse seu direito à Nortumbria em 1157 em troca da concessão, novamente, do condado de Huntingdon. Teria prometido a Nortumbria, Cumberland e Westmoreland a Henrique II in 1157. Viajou ao Castelo de Peveril em Castleton, no Derbyshire, para prestar homenagem a Henrique II em 1158.
Malcolm lutou como um barão inglês em 1159 contra os franceses e prestou homenagem ao rei inglês em 1163. Entre 1160 e 1164 Malcolm se ocupou com a supressão de rebeliões na Escócia.
                                                               Malcolm IV da Escócia.

Guilherme I
Guilherme I (circa 1143 — Stirling, 4 de dezembro de 1214) foi rei da Escócia. Apelidado o Leão, pelo emblema em sua armadura: um leão que rugia, com garras ensanguentadas, vermelho sobre fundo amarelo - o leão rampante se tornaria o emblema da Escócia. Conde de Huntingdon, reinou 49 anos, o maior reinado até então na Escócia. Coroado na sucessão de seu irmão Malcolm IV da Escócia em 24 de dezembro de 1165 na abadia de Scone, Perthshire. Sucedido pelo filho, Alexandre II da Escócia.
Viveu na corte de Henrique II de Inglaterra, a quem combateu; fez por isso em 1168 o primeiro Tratado de aliança com a França de Luís VII para auxiliar os filhos do rei inglês contra seu pai, em 1173: foi o início do que se conheceu como a Auld Alliance ou Velha Aliança.
O jovem Henrique lhe prometia o condado de Northumberland, que Henrique II nunca lhe havia reconhecido. Malcolm tinha feito paz com Henrique I da Inglaterra mas Guilherme chefiou um exercito pela Northumberland adentro para tomar o castelo de Alnwick. Enquanto tentava capturar dos ingleses a Northumbria, foi derrotado e capturado, privado do condado, guardado preso na Normandia. O preço de sua liberdade foi seu reino.
Solto depois de ter aceitado Henrique II como suserano da Escócia, prestou homenagem a Henrique II pela Escocia e outras terras, declarando assim seu país uma espécie de satélite da Inglaterra.
Pelo Tratado de Falaise de 1174, como garantia do pagamento do seu resgate, cedeu aos ingleses cinco fortalezas, inclusive Jedburgh. Henrique morreu 15 anos mais tarde e seu filho Ricardo da Inglaterra, chamado Coeur-de-Lion, subiu ao trono. Ora, sua ambição era partir em cruzada. Para isso era preciso dinheiro - Guilherme pode assim comprar de volta sua soberania, oferecendo 100 mil marcos para a IIIª cruzada de Ricardo em 1189, e obtendo o abandono da suserania. O tratado de Falaise foi revogado por Ricardo com oQuitclaim de Canterbury em troca do dinheiro. O título de Huntingdon retornou outra vez aos St. Liz, desta vez para Simão III. Quando em 1184 este morreu, foi para David da Escócia, irmão mais novo do rei Guilherme I da Escócia.
Guilherme foi um rei, assim, que consolidou a Escócia com seus esforços para defender sua integridade contra a ameaça dos reis angevinos ingleses da dinastia Plantageneta.
Casamentos
Em 5 de setembro de 1186 no palácio de Woodstock em Oxfordshire casou-se com Ermengarda de Beaumont, nascida em 1166 e morta em 11 de dezembro de 1223, sendo sepultada na abadia de Balermino, que fundou em Fife. Filha de Roscelin du Maine, chamado ainda Raul ou Ricardo, Visconde de Beaumont e de sua esposa Constança da Inglerra, a filha bastarda de Henrique I de Inglaterra, descendia portanto de Roger de Beaumont, sendo parentes do Duques da Normandia e prima do marido. Tiveram quatro filhos. Seu nome é ainda associado a uma fulana de Hythus e a Isabel Avenal.
Posteridade
Como teve apenas um filho varão, Guilherme pagou dote de 15 mil marcos para assegurar o casamento de suas duas filhas com os filhos do rei inglês João Sem Terra, mas o arranjo foi rompido pelo rei inglês.
  • 1 - Margarida le scot (circa 1193 - 4 de dezembro de 1259). Enviada a Inglaterra depois do Tratado de 1209, ficou detida com a irmã no castelo de Corfe. Em 1221 casou com Huberto, ou Herberto, de Burgh (Norfolk, 1173-1243 Banstead, Surrey), senescal do Poitou em 1213, conde ou Earl of Kent (em 1227), filho de Guilherme de Burgh FitzAldhelm e de Alice. Teve o cargo de chief justiciar sob João II de Inglaterra, de quem foi em 1201 camareiro, e sob Henrique III, do qual proclamou a maioridade em 1227. Caiu depois em desgraça (1229/1231), foi preso e perdoado em 1234, quando recupou terras e condado.
  • 2 - Isabel (nascida ca. 1205), que em 1225 casou com Rogerio ou Roberto Le Bigod (morto em 1270) conde ou Earl of Norfolk.
  • 3 - Marion ou Marjorie le Scot (ca. 1215-1244). Casou em Berwick-on-Tweed em 1º de agosto de 1235 com Gilberto Marshal, Le Maréchal (1195-27 de junho de 1241), conde ou Earl of Pembroke, filho de Sir Guilherme Marshal, Conde ou Earl of Pembroke, e Isabel de Clare of Strigoil, condessa de Pembroke. Consta que Henrique III de Inglaterra pensou nela como noiva.
  • 4 - Alexandre II (Haddington, 24 de agosto de 1198-6 ou 8 de julho de 1249, de repente, na ilha de Kerrara, sepultado na abadia de Melrose, em Roxburgshire). Coroado em 1214 na abadia de Scone, na sucessão do pai.
De Isabel Avenal nasceram, bastardas:
  • A - Isabel de Dunkeld ou da Escócia (ca. 1165) que em 1183 casou com Roberto de Brus IV (morto em 1191) senhor ou Lord Annandale. Casou depois com o templário Sir Robert Furfan de Ros II , que seria bisavó de Sir William de Ros, 1º barão de Ros by Writ, e por tal laçi (bastante débil) iria disputar, como um dos 12 competidores, o trono escocês, quando morreu Margarida, a Donzela da Noruega
  • B - Aufrica da Escócia, casada com William de Say of Kimbolton.
  • C - Roberto, cedo morto.
  • D - Henrique, idem.
  • E - Ada, casada com Patrick, conde ou earl of Dunbar.
De Fulana de Hythus nasceu em 1169 sua filha bastarda Margarida FitzWilliam, casada com Eustace, Lord Vesci.
                                                         Guilherme I da Escócia (William I).

Alexandre II
Alexandre II (Haddington, 24 de agosto de 1198 — Kerrara, 6 de julho de 1249) foi rei da Escócia.
Coroado em 6 de dezembro de 1214 na abadia de Scone, Perthshire na sucessão do pai, Guilherme I da Escócia.
Quando subiu ao trono o rei da Inglaterra, João I Plantageneta, declarou que caçaria a raposa vermelha e a expulsaria de sua toca…
Alexandre apoiou os barões que obrigaram João a selar a Magna Carta em 1215. Mostrou mais independência que o pai com relação à Inglaterra, aliando-se aos barões ingleses descontentes em incursões até Dover, invadindo a Inglaterra e sitiando o castelo de Norham em 1215. Invadiu de novo a Inglaterra em 1217 e fez contactos com o Delfim francês. Considerado político eficaz, ofereceu comprar da Noruega as Ilhas Ocidentais ou Western Isles mas sua oferta foi desprezada.
Fundou abadias em Balmerino e en Pluscarden, o mosteiro de frades negros ou Blackfriars em Perth e o castelo Eilean Donan.
Foi excomungado pelo Papa até 1218.
Firmou sua autoridade no interior do reino pela submissão de Argll e Galloway, revoltados e fez da Escócia um país mais forte pois cuidou das regiões perturbadas. Determinou, por exemplo, dominar as terras de Argyll. Preparou uma frota para subir o Clyde em 1221. Lamentavelmente, deixou de pensar no tempo difícil de setembro, nas tempestades, e foi obrigado a voltar a Glasgow. No ano seguinte, levou o exército por terra para Argyll e restabeleceu a ordem. Para ter certeza de que a paz duraria, transferiu os títulos de terras de nobres desleais para súditos mais confiáveis. No mesmo ano, enfrentou outro tipo de rebeldia: O Bispo Adão de Caithness vinha cobrando do povo o dobro da quantia usual para manutenção da igreja. O povo reclamava, mas o Bispo não ligava. Até que 300 homens marcharam contra seu palácio. Seus criado correram pedir ajuda ao Conde de Caithness que respondeu que, se o bispo tinha medo, devia vir para seu castelo. Nesse meio tempo, o povo já se apoderara do bispo, o despira, o golpeara e o levara para suas cozinhas, onde o assaram vivo. Alexandre estava se preparando para atacar a Inglaterra quando soube do caso. Foi para Caithness e fez o povo pagar, ainda confiscou metade das terras do conde por não ter prestado ajuda.
A relação de Alexandre com a Inglaterra era mais diplomática do que guerreira. O tratado de York de 1236 demarcara a fronteira na linha do rio Tweed-Solway. Tentou aproveitar as perturbações na Inglaterra no fim do reinado de João para readquirir os condados do Norte.
Seu fracasso fê-lo reconhecer definitivamente em 1237 a linha Tweed-Cheviot como fronteira, mediante compensação em feudos na Inglaterra. Renunciou à Nortumbria em 1237 pelo Tratado de York, resolvendo a questão de limites. Rompeu-se a paz quand seu cunhado Henrique III exigiu homenagem sua e ameaçou invasão em 1243. As duas disputas se resolveram amistosamente.
Reconheceu como herdeiro Roberto Bruce, caso não tivesse ele próprio filhos. Firmou vigorosamente a autoridade real nas Terras Altas ocidentais e do sudoeste, durante a paz inglesa. Sem sucessos diplomáticos para recuperar as ilhas Ocidentais, Hébridas ou Western Isles, preparava-se para tomá-las de Haakon IV pela força quando morreu subitamente.
Como David I, Alexandre II deu terras para a construção de catedrais e abadias. Concedeu ao Bispo de Moray a sé na catedral de Elgin e deu licença para a construção de três abadias novas: Pluscarden, Beauly e Ardchatten, para os severos monges beneditinos chamados Valliscaulianos.
Casamentos

  • 1 - Com a subida ao trono de Henrique III, cimentou a aliança inglesa e casou com sua irmã em 19 de junho de 1221 em York Minster: princesa Joana Plantageneta, nascida em Gloucester 22 de julho de 1210, morta em 4 de março de 1238 nos arredores de Londres) apelidada a Makepeace, ou Fazedora da Paz. Era filha do rei João II (1167-1216) e de sua esposa Isabel de Angoulême (1186-1246). Não tiveram posteridade mas ao se casar com ela, Alexandre pediu ao cunhado Henrique III a devolução do dote de Guilherme o Leão assim como da Nortúmbria.
  • 2 - casou-se de novo em 1 de maio de 1239 em Roxburgh com Maria de Coucy (nascida ca. 1219), filha de Enguerrand III, Barão de Coucy, e Marie de Oisy de Montmirail en Brie, família de Enguerrand de Boves XI, da nobreza picarda. Ao enviuvar, Maria de Coucy casou em 1250 em Boves, na Picardia, ou em 1257, com João II de Brienne (morto em 1296), filho de Berengaria de Leão com João de Brienne que em 1210 tinha sido rei de Jerusalém, regente de Jerusalém de 1212 a 1225, Imperador de Constantinopla de 1228 a 1237, tendo tido dele uma filha, Branca. Este segundo casamento de Maria ofendeu os ingleses, que temiam a aliança franco-escocesa (a Auld Alliance).
Posteridade

  • 1 - bastarda Ermengarda que casou com Nicholas de Soules.
  • 2 - bastarda que casou com Alan Durward, conde ou Earl of Atholl.
Seu filho único foi Alexandre III (nascido em Roxburgh, em 4 de setembro de 1241 e morto em 19 de março de 1286, sepultado na abadia de Melrose). Apelidado O glorioso. Rei em 1249 coroado em Scone aos oito anos.
Governo
Reinado: 4 de dezembro de 1214 - 6 de julho de 1249.
Coroação: 6 de dezembro de 1214.
Antecessor: Guilherme I.
Sucessor: Alexandre I.
Dinastia: Dunkeld.
Vida
Nome completo: apelidado "o Pacífico"
Nascimento: 14 de agosto de 1198, Haddington, Lothian do Leste, Escócia.
Morte: 6 de julho de 1249 (50 anos), Ilha de Kerrara, Agyllshire, Escócia.
Sepultamento: Abadia de Melrose, Roxburghshire, Escócia.
Esposas: Joana de Inglaterra, Maria de Coucy.
Filhos: com Maria de Coucy: Alexandre III.
Pai: Guilherme I.
Mãe: Ermengarda de Beaumont.
                                                                    Solo de Alexandre II.

Alexandre III
Alexandre III da Escócia, cognominado o Glorioso, (Roxburgh, 4 de setembro de 1241 — 19 de março de 1286) foi Rei da Escócia, da Casa de Dunkeld, de 1249 até sua morte.
Caiu do cavalo numa escarpa em Kinghorn, que cavalgava durante uma noite tempestuosa, indo ao encontro da esposa e está sepultado na abadia de Melrose. Foi Rei da Escócia, da Casa de Dunkeld, a partir de 1249. Subiu ao trono em 1249, sucedendo ao pai, Alexandre II da Escócia, coroado em Scone quanto tinha oito anos. Durante sua menoridade, a regência foi atribuída a um grupo de nobres, com a consequente instabilidade política.
Foi um reinado de progresso econômico, pois comprou da Noruega em 1266 a ilha de Man e as Hébridas. A Escócia, que já contava com 400 mil habitantes, gozava então de bastante prosperidade, pois Berwick enriquecia com o comércio exterior, exportavam-se lã, peles, peixe.
Durante sua adolescência, estabeleceu boas relações com seu cunhado Eduardo I da Inglaterra.
Sua vida pessoal foi trágica, pois a mulher e dois filhos morreram antes dele. Mses antes de morrer, tinha casado pela segunda vez para assegurar descendência, mas morreu logo depois. A morte inesperada faria subir ao trono Margarida da Noruega, com apenas três anos, provocando a guerra civil da geração seguinte.
Teve um reinado próspero e pacífico, embora houvesse lutas contra o rei da Noruega sobre as ilhas Hébridas internas. A propriedade das ilhas ocidentais ou Western Isles foi seu primeiro problema depois da coroação. O conde de Ross tinha declarado guerra ao rei Haakon da Noruega para tentar recuperar a posse das ilhas. O que atemorizou o povo que ainda recordava das ferozes incursões dos vikings até o século XIII. Haakon partiu da Noruega em 1263 com frota de mais de 100 navios de carvalho sólido com um dragão dourado na popa e proa, uma visão impressionante. Os astrônomos confirmaram que o dia depois do de sua chegada às Órcadas houve eclipse total do sol. Os soldados da Noruega consideravam eclipses como maus presságios nas Haakon continuou. Alexander enquanto isso tinha reforçado os castelos do litoral e reunido grande exército onde esperava que Haakon desembarcaria. Esperou, sabendo da possibilidade de tempestades em setembro e em outubro. Aconteceu mesmo uma grande tempestade e os noruegueses acreditaram ter sido desencadeada por feitiçaria das bruxas escocesas. Já os escoceses acreditaram ter sido causada por Santa Margarida da Escócia, protegendo o país. Na batalha que se seguiu, os homens de Haakon tinham sido tão dizimados pelas tempestades que ele resolveu voltar a sua terra. Morreu pouco depois e Alexandre III assinou um tratado com seu sucessor, Magnus: por este tratado de Perth, Alexandre recuperou o controlo das Ilhas Ocidentais mediante 4000 marcos pagos aos noruegueses e mais 1000 anuais por período indefinido. Os pagamentos anuais continuaram até o século XIV. As Órcadas e Shetland permaneceram sob controle dos noruegueses e demoraram muito até se tornarem parte da Escócia.
Casamento
Em 26 de dezembro de 1251, aos dez anos, foi casado em York Minster com Margarida Plantageneta, filha do rei Henrique III de Inglaterra e de Leanor da Provença. Nascera ela no castelo de Windsor em setembro ou outubro de 1240 e morreu em 26 de fevereiro de 1275 no Castelo de CuperFife; está sepultada na abadia de Dumferline. Era assim irmã de Eduardo I. Tiveram três filhos. Em 1285 casou com Iolanda de Dreux (que morreu em 1322), condessa de Montfort-L'Amaury, filha de Roberto IV, Conde de Dreux. Ficaram casados apenas cinco meses pois, cavalgando a seu encontro de noite em Kinghorn (Fife) durante uma tempestade, contra o conselho dos que o cercavam, o cavalo tropeçou e o jogou por um despenhadeiro onde morreu.
Posteridade

  • 1 - Margarida, Princesa da Escócia (28 de fevereiro de 1261- 9 de abril de 1283), casou em 1281 com Érico II Magnusson sendo pais de Margarida da Noruega
  • 2 - Alexandre (1263 ou 1264 -1283). Chegou a se casar em 1282 com Margarida de Dampierre ou de Flandres (morta em 1331), filha de Gui I, conde de Flandres.
  • 3 - David (20 de março de 1272- junho de 1281).

                                                          Coroação de Alexandre III em Scone.


Margarida I

Margarida foi uma neta de Alexandre III da Escócia, filha do rei Érico II da Noruega, por isso chamada à moda norueguesa Margarida Eriksdottir. Rainha da Escócia entre 1286 e 1290, nasceu na Noruega circa 1283 e morreu num naufrágio em 1290.
Todos os filhos de Alexandre III tinham morrido antes dele. Os condes e os outros grandes magnatas aceitaram Margarida como herdeira do trono, fazendo-se preparativos para trazê-la à Escócia.
Enquano isso, numerosos guardiães foram nomeados para governar o reino na sua ausência. Dicutiu-se muito com o rei Eduardo I de Inglaterra, para evitar qualquer instabilidade. Eduardo foi generoso, e depois de muitas tentativas diplomáticas, assinou-se um Tratado pelo qual a nova Rainha se casaria com o filho do rei, também chamado Eduardo. Mas Margaret morreu nas Órcadas, sem jamais ver a Escócia.
Rainha da Escócia desde 1286, morreu a caminho das ilhas Órcadas e foi a última da dinastia Canmore. Morto o avô, Alexandre III da Escócia, ela foi escolhida Rainha aos 3 anos enquanto ainda estava na Noruega. O rei escocês fizera seus magnatas jurar aceitá-la como rainha e tinham concordado que, até sua maioridade, o país seria governado pelos Guardiães, os mais sábios e mais importantes entre os bispos e os barões. Estes Guardiães mandaram emissários ao cunhado do rei Alexandre, Eduardo I de Inglaterra, pedindo conselho. Astutamente Eduardo, querendo ser reconhecido suserano da Escócia, obteve do papa dispensa para um casamento entre seu filho Eduardo e a jovem rainha. Pelo Tratado de Birgham-on-Tweed, os escoceses concordaram.
Os termos do Tratado, de início, pareciam permitir a independência da Escócia - mas havia condições. Eduardo, mais tarde Eduardo II de Inglaterra (1284-1327) receberia um direito pessoal à herança escocesa se o Príncipe de Gales, ou Margarida, ou um deles, não tivesse herdeiros, e Eduardo se casasse de novo. E ele poderia então transferir o direito à Escócia aos seus filhos com uma segunda esposa!
Mas a noiva prometida morreu a caminho da Escócia, deixando a sucessão num tumulto. Eduardo lançou imediatamente suas pretensões à suserania sobre a Escócia, usando o tratado de Falaise (pelo qual Guilherme o Leão tinha abandonado a Escócia) apesar de ter sido cancelado pelo Quit-claim de Canterbury. Foi frustrado pelos Guardiães - que declararam que resolver se a Escócia era súdita da Inglaterra seria assunto para o rei dos escoceses e não para eles, Eduardo obteve de todos os pretendentes ao trono jurarem fidelidade a ele, pelo reino da Escócia, caso os escolhesse.
A morte de Margarida deixara 13 pretendentes ao trono, dos quais apenas três eram bem qualificados: Robert Bruce, Balliol e o conde Florêncio. Este último dizia que o rei Alexandre tinha assinado um documento que lhe entregava a sucessão mas, infelizmente, mesmo se tendo adiado a entrega de tal prova, nunca foi capaz de achar o documento. Ficaram assim Bruce e Balliol.
Robert Bruce descendia da segunda filha de David, conde de Huntingdon, Balliol descendia da primogênita do mesmo. Para Bruxe, ele era mais qualificado por ser o filho da segunda filha enquanto Balliol era apenas o neto da mais velha. Depois de muitos argumentos legais, ganhou o mais forte, isto é, Balliol. Entre os seis guardiães escolhidos, Roberto Bruce o Velho foi excluído embora tivesse sido reconhecido herdeiro em 1238 (quando Alexandre III perdeu a primeira esposa sem descendência) pois era o descendente mais velho de David I da Escócia.
Assim que souberam da morte de Margarida, Roberto Bruce, Senhor de Annandale com os condes de Mar e Atholl reuniram grande exército e John Balliol se proclamou herdeiro da Escócia. O medo da guerra civil fez com que os Guardiães buscassem conselho de Eduardo de Inglaterra, para decidir qual deles tinha mais sólido direito ao trono. Eduardo os convocou no castelo de Norham. Chocou os três. emtretanto, entre os quais John Hastings, John Balliol e Robert Bruxe, ao declarar que vinha como seu superior e como senhor do reino da Escócia. A declaração era pouco ética e colocava os escoceses em posição vulnerável pois durante o encontro o exército inglês estava à mão.
Eduardo deu aos pretendentes três semanas para concordar com suas condições. Presente ao encontro, o Bispo de Glasgow disse ao rei como achava ultrajantes seus propósitos - mas os pretendentes concordaram com o direito de Eduardo I de Inglaterra a governar a Escócia. Em novembro, Eduardo reuniu-se outra vez com os pretendentes, afastou John Hastings e guardou Robert Bruce e John Balliol, descendentes de mulheres que eram irmãs e bisnetas de Davi I da Escócia: Balliol pela linha primogênita, Bruce por proximidade na linha. Eduardo deu o trono a John Balliol.
Governo
Reinado: 1286 - 1290.
Antecessor: Alexandre III
Sucessor: João.
Dinastia: Canmore.
Vida
Nascimento: 1283.
Morte: Outubro de 1290.
Sepultamento: Bergen, Noruega.
Pai: Érico II da Noruega.
Mãe: Margarida da Escócia.

Fonte: Wikipédia