sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ano de 2012: Reino Unido - 3° parte #2

Agora eu vou falar da vida de cada um dos Rei e Rainhas do Reino Unido.


Casa de Wessex
Egbert I
Egberto (em anglo-saxão: EcgberhtEcgbert ou Ecgbriht; em inglês: Egbert; 769 ou 771 – 839) foi rei de Wessex, na atual Inglaterra, de 802 até sua morte, em 839. Seu pai foi Ealhmund de Kent. Na década de 780 Egberto foi exilado por Offa da Mércia e Beorhtric de Wessex, porém com a morte de Beorhtric, em 802, retornou e assumiu o trono.
Pouco se conhece dos primeiros 20 anos do reinado de Egberto, porém acredita-se que ele foi capaz de manter a independência de Wessex do reino da Mércia, que à época dominava os outros reinos do sul da Inglaterra. Em 825, na Batalha de Ellandun, derrotou Beornwulf da Mércia e pôs um fim à supremacia mércia, assumindo o controle das dependências mércias no sudeste inglês. Em 829 Egberto derrotou Wiglaf da Mércia e o expulsou de seu reino, governando diretamente a Mércia de maneira temporária. No mesmo ano Egberto recebeu a submissão do rei nortúmbrio, em Dore. A Crônica Anglo-Saxã o descreveu então como um bretwalda, ou "Governante da Britânia".
Egberto não conseguiu sustentar, no entanto, esta posição de dominação, e um ano depois Wiglaf reconquistou o trono mércio. Wessex, no entanto, manteve controle sobre as regiões de Kent, Sussex e Surrey, territórios que haviam sido concedidos ao filho de Egberto, Etelwulfo, para que os governasse como subrei, sob as ordens de Egberto. Quando este morreu, em 839, Etelwulfo o sucedeu; os reinos do sudeste acabaram finalmente sendo incorporados ao reino de Wessex com a morte de Etelwulfo, em 858.
Seu neto, Alfredo, o Grande, foi o primeiro a usar o título de Rei da Inglaterra.
Índice
1 Família
2 Contexto político e juventude
3 Início do reinado
4 A batalha de Ellendun
5 Morte
Família
A primeira versão da Crônica Anglo-Saxã, a Crônica de Parker, se inicia com um prefácio genealógico que aponta os ancestrais do filho de Egberto, Etelwulfo, passando por Egberto, Ealhmund (tido como Ealhmund de Kent) e os desconhecidos Eoppa e Eafa, até Ingild, irmão do rei Ine de Wessex, que abdicou do trono em 726. A genealogia segue até Cerdic de Wessex, fundador da Casa de Wessex. A descendência de Egberto de Ingild foi aceitada pelo historiador inglês Sir Frank Stenton, porém não esta genealogia mais antiga, que se estende a Cerdic. Heather Edwards, no entanto, em seu artigo no Dictionary of National Biography, argumenta que ele teria origem em Kent, e que a descendência saxã ocidental (Wessex) poderia ter sido fabricada durante seu reinado para lhe dar legitimidade. Acredita-se que tenha tido uma meia-irmã, Alburga, mais tarde reconhecida como santa por sua fundação da Abadia de Wilton; Alburga foi casada com Wulfstan, ealdorman de Wiltshire, e após a morte deste tornou-se uma freira, e, posteriormente, abadessa da Abadia de Wilton. A única fonte que aponta o nome da esposa de Egberto é ummanuscrito medieval tardio no Trinity College, Oxford, que relata que Egberto teria se casado com Redburga, regis Francorum sororia, o que pode ser traduzido como "irmã/cunhada/sobrinha do imperador franco". Isto parece consistente com os fortes laços existentes entre Egberto e a corte real frâncica, e seu exílio ali; porém não existem outras evidências contemporâneas.
Contexto político e juventude

Offa da Mércia, que reinou de 757 a 796, foi a força dominante na Inglaterra anglo-saxã durante a segunda metade do século VIII. A relação entre Offa e Cynewulf, que governou Wessex entre 757 e 786, não é bem documentada, porém parece provável que Cynewulf tenha mantido alguma independência do domínio mércio. As evidências das relações entre reis pode vir de cartas, documentos que concediam terras a seguidores ou membros do clero, e que tinham como testemunhas os reis que detinham o poder para esta concessão de terras. Em alguns casos, este rei aparecia numa destas cartas como subregulus ("sub-rei"), o que deixava claro o fato de que ele tinha um superior. Cynewulf aparece como "Rei dos Saxões Ocidentais" numa carta de Offa que data de 772; e foi derrotado por Offa em combate no ano de 779, em Bensington; porém nada existe que sugira que Cynewulf não fosse soberano, e não consta que ele tenha reconhecido Offa como seu superior. Offa tinha, no entanto, influência sobre o sudeste do país: uma carta de 764 o mostra na companhia de Heahberht de Kent, o que sugere que a influência de Offa teria ajudado a colocar Heahberht no trono. A extensão do controle de Offa sobre Kent entre 765 e 776 é um assunto discutido até hoje pelos historiadores, porém de 776 a 784 tudo indica que os reis de Kent era consideravelmente independentes da Mércia.
Outro Egberto, Egberto II de Kent, governou aquele reino durante a década de 770; foi mencionado pela última vez em 779, numa carta que concede terras em Rochester. Em 784 um novo rei de Kent, Ealhmund, aparece na Crônica Anglo-Saxã. De acordo com uma nota na margem desta carta, "este rei Ealhmund era pai de Egberto [de Wessex], Egberto era pai de Etelwulfo." Isto é confirmado pelo prefácio genealógico do texto A da Crônica, que lista o nome do pai de Egberto como Ealhmund, sem maiores detalhes. O prefácio provavelmente data do fim do século IX; a nota da margem está no manuscrito F da Crônica, que é uma versão de Kent que data de por volta de 1100.
Ealhmund não parece ter permanecido no poder por muito tempo; não existem registros de suas atividades após 784. Existem, no entanto, evidências extensivas do domínio de Offa em Kent durante o fim da década de 780, com suas metas variando da suserania até a anexação direta do reino, com ele tendo sido descrito como "o rival, não o suserano, dos reis de Kent". É possível que o jovem Egberto tenha fugido para Wessex por volta de 785; é sugestivo que a Crônica menciona num trecho posterior que Beorhtric, sucessor de Cynewulf, tenha ajudado Offa a exilar Egberto.
Cynewulf foi assassinado em 786. Egberto pode ter contestado a sucessão, porém Offa interveio com sucesso na disputa de poder que se seguiu pelo lado de Beorhtric. ACrônica Anglo-Saxã registra que Egberto passou três anos na Frância antes de ser coroado, exilado por Beorhtric e Offa. O texto usa "iii" como três, porém este pode ter sido um erro do escriba, e a leitura correta seria "xiii", ou seja, treze anos. O reinado de Beorhtric durou dezesseis anos, e não treze; todas as cópias existentes da Crônica citam "iii", porém diversos relatos modernos assumem que Egberto teria passado na realidade treze anos na Frância. Isto exige que se assuma ue o erro de transcrição seja comum a todos os manuscritos da Crônica Anglo-Saxã; diversos historiadores fazem esta presunção, porém outros a rejeitaram como improvável, tendo em vista a consistência das fontes. De qualquer maneira, Egberto provavelmente foi exilado em 789, quando Beorhtric, seu rival, se casou com a filha de Offa da Mércia.
Durante o exílio de Egberto, a Frância foi governada por Carlos Magno, que manteve a influência frâncica na Nortúmbria, e que teria dado apoio aos inimigos de Offa no sul. Outro exilado na Gália durante este período foi Odberht, um padre, que quase seguramente seria Eadberht, que mais tarde se tornou rei de Kent. De acordo com um cronista posterior, William de Malmesbury, Egberto teria aprendido as artes da governança durante seu período na Gália.
Retrato de Egbert na Crônica Genealógica dos Reis Ingleses, um manuscrito do século XIII da Biblioteca Britânica.
Início do reinado
A dependência de Beorhtric continuou durante o reinado de Cenwulf, que se tornou rei da Mércia alguns anos após a morte de Offa. Beorhtric morreu em 802, e Egberto assumiu o trono de Wessex, provavelmente com apoio de Carlos Magno e, talvez, do papado. Os mércios continuaram a se opôr a Egberto; no dia de sua ascensão ao trono, os Hwicce (que formavam originalmente um reino separado, mas que àquela altura já faziam parte da Mércia) atacaram, sob a liderança de seu ealdorman, Etelmundo. Weohstan, um ealdorman de Wessex, foi a seu encontro com homens de Wiltshire: de acordo com uma fonte do século XV, Weohstan havia se casado com Alburga, irmã de Egberto, e era, portanto, seu cunhado. Os Hwicce foram derrotados, embora Weohstan tenha sido morto juntamente com Etelmundo. Nada mais se registrou das relações de Egberto com a Mércia por mais de vinte anos depois desta batalha. Parece provável que Egberto não tenha exercido influências fora de suas fronteiras, porém por outro lado não existem evidências de que ele tenha se rendido à dominação de Cenwulf. Este dominava o resto do sul da Inglaterra, porém em suas cartas oficiais o título de "soberano dos ingleses do sul" nunca aparece, supostamente como resultado da independência do reino de Wessex.
Em 815 a Crônica Anglo-Saxã registrou que Egberto devastou todos os territórios do último reino britânico nativo, Dumnônia, conhecido pelo autor da Crônica como os galeses ocidentais; seu território equivalia ao da atual Cornualha. Dez anos mais tarde, uma carta oficial datada de 19 de agosto de 825, indica que Egberto esteve envolvido em campanhas militares na Dumnônia novamente; este fato pode ter tido relação com uma batalha registrada na Crônica em Galford, em 823, entre os homens de Devon e os britões da Cornualha.
A batalha de Ellendun
Foi em 825 também que ocorreu uma das batalhas mais importantes da história anglo-saxã, quando Egberto derrotou Beornwulf da Mércia, em Ellendun — atual Wroughton, próximo a Swindon. Esta batalha marcou o fim da dominação mércia sobre o sul da Inglaterra. A Crônica narra como Egberto deu sequência à sua vitória, enviando seu filho, Etelwulfo, Ealhstan, seu bispo, e Wulfheard, seu ealdorman, para Kent, com uma grande tropa. Etelwulfo expulsou Baldred, rei de Kent, para o norte, além do Tâmisa, e, de acordo com a Crônica, os homens de Kent, Essex, Surrey e Sussex se submeteram a Etelwulfo "porque haviam sido forçados antes, erroneamente, por seus parentes." Isto pode se referir às intervenções de Offa em Kent durante a época em que o pai de Egberto, Ealhmund, se tornou rei; se este for o caso, o comentário do cronista também pode indicar que Ealhmund tinha outras conexões no sudeste da Inglaterra.
A versão dos eventos apresentada pela Crônica parece sugerir que Baldred foi expulso pouco depois da batalha, porém isto provavelmente não foi o que aconteceu. Um documento de Kent que sobreviveu até os dias de hoje apresenta a data de março de 826 como marcando o terceiro ano do reinado de Beornwulf, o que torna provável que Beornwulf ainda dominasse Kent até esta data, como suserano de Baldred; assim, Baldred ainda estava no poder, aparentemente. Em Essex, Egberto expulsou o rei Sigered, embora a data em que isto tenha acontecido não seja conhecida. O fato pode não ter ocorrido até 829, já que um cronista posterior associa a expulsão com uma campanha realizada por Egberto naquele ano, contra os mércios.
Crônica Anglo-Saxã não deixa claro quem deu início às agressões em Ellendun, porém um registro histórico recente assegura que Beornwulf teria quase seguramente iniciado o ataque. De acordo com este ponto de vista, Beornwulf teria se aproveitado da campanha de Wessex na Dumnônia, no verão de 825. A motivação de Beornwulf para atacar teria sido a ameaça de revoltas ou instabilidade no sudeste; as ligações dinásticas com Kent faziam de Wessex uma ameaça à dominação mércia.
As consequências de Ellendun foram além da perda imediata do domínio mércio no sudeste. De acordo com a Crônica, os anglos orientais teriam pedido a proteção de Egberto contra os mércios no mesmo ano, 825, embora este pedido possa ter sido feito no ano seguinte. Em 826 Beornwulf invadiu a Ânglia Oriental, supostamente para recuperar o poder na região. Foi morto, no entanto, juntamente com seu sucessor, Ludeca, que havia invadido a região em 827, evidentemente pela mesma razão. Os mércios também poderiam estar esperando por auxílio de Kent; há motivos para se supor que Wulfred, o arcebispo de Canterbury, estivesse descontente com o domínio saxão ocidental, já que Egberto havia interrompido o uso das moedas cunhadas por Wulfred e começando a cunhar suas próprias, em Rochester e Canterbury, e sabe-se que Egberto se apossou de propriedade que pertencia a Canterbury. O resultado do ocorrido na Ânglia Oriental foi desastroso para os mércios, e confirmou o poder dos saxões ocidentais no sudeste do país.
                                               Mapa da Inglaterra durante o reinado de Egbert.
Morte
Egbert morreu aproximadamente no ano de 839 e foi sepultado na antiga igreja de Winchester. Vários cofres mortuários que continham os ossos dos reis de Wessex e da Inglaterra foram transferidos a Catedral de Winchester no século XI. Durante a Guerra Civil Inglesa, os soldados parlamentáres usaram os ossos de Egbert e outros reis para quebrar as janelas da igreja. Os ossos foram recolocados em cofres. Mas é impossivel destinguí-los sem um exame forense (no momento há quatro crâneos no cofre de Egbert junto a outros ossos).
Governo
Reinado: 829 - 839.
Antecessor: nenhum
Sucessor: Ethelwulf I.
Casa Real: Casa de Essex.
Títulos: Reis de Kent e Rei de Inglaterra.
Vida
Nascimento: 769 ou 771.
Morte: 839.
Sepultamento: Winchester.
Pai: Ealhmund.
Egbert: Retrato imaginário, realizado por artista desconhecido.

Ethelwulf I
Ethelwulf de Wessex (em inglês antigo: Æþelwulf, que significa 'Lobo Nobre') nasceu em 806, sendo o primogênito de Egbert de Wessex, rei de Wessex e de Mércia, e de Redburga, possívelmente uma princesa carolíngia.
Conquistou Kent em representação de seu pai em 825. Designado Rei de Kent até que sucedeu seu pai como Rei de Wessex em 839, pelo que se converteu em rei de: Wessex, Kent, Cornwall, os Saxões Ocidentais e Orientais. Foi coroado em Kingston upon Thames.
                                   Retrato imaginário de um artista desconhecido do século XVIII.
Índice
1 Reinado
2 Matrimônio e Descendência
3 Religião
4 Regresso a Inglaterra
5 Morte
Reinado
Com a morte de seu pai, o rei Egbert (junho de 839), Ehtelwulf sucedeu-lhe ao trono de Wessex e nos conquistados reinos de Essex, Sussex e Kent; entretanto, o reino de Mércia emancipou-se novamente, não podendo ser anexado a Wessex até o reinado de Eduardo, o Velho (918).
Um dos primeiros atos de Ethelwulf como rei foi dividir o reino. Deu a seu filho mais velho, Athelstan, a metade este, que incluía Kent, Essex, Surrey e Sussex (não confundí-lo com Athelsan, o Glorioso). E manteve para si a parte Oeste de Wessex (Hampshire, Wiltshire, Dorset e Devon).
Durante todo seu reinado teve que lutar contra os daneses (vikings) -os quais ian convertendo-se com o passar do tempo em uma força muito poderosa-, logrando uma extraordinária vitória na batalha de Acleah, em Surrey); assim mesmo derrotou o príncipe Cyngen ap Cadell de Gales quando invadia Mércia.
Matrimônio e Descendência
Ethelwulf casou-se em 830 com Osburga, filha Oslac de Hampshire, com a qual teve 6 filhos:
  • Athelstan (n. 832 - m. 851)
  • Ethelbald (n. 834 - m. 20.12.860), rei de Wessex ao suceder seu pai.
  • Ethelbert (n. 836 - m. 865), rei de Wessex ao suceder a Ethelbaldo (860-865),
  • Ethelred I (n. 840 - m. batalla de Merton 23.4.871), rei de Wessex ao suceder seu irmão (865-871).
  • Ethelswitha (n. 846 - m. Paris 888), casada com Burgred, rei da Mércia (m.Roma, 874).
  • Alfredo, o Grande (n. Wantage, Dorset, 849 - m. Winchester, 26.10.899), rei de Wessex ao suceder seu irmão (871-899).
Religião
A religião sempre teve parte importante na vida de Ethelwulf. No primeiro ano de seu reinado planejou uma peregrinação a Roma. Devido ao aumento de incursões, sentiu a necessidade de apelar ao Deus dos Cristãos para que lhe ajudasse contra o inimigo "tão ágil, numeroso e profano." [Humble, Richard. The Saxon Kings. London: Weidenfeld and Nicolson, 1980. 41.]
Em 855, perto de um ano após a morte de sua mulher Osburga, Ethelwulf viajou com seu filho Alfredo a Roma. Em Roma, foi generoso com suas riquezas. Distribuiu ouro ao clero de São Pedro e ofereceu os cálices de Bendito Pedro do mais puro ouro e candelabros de prata feitos pelos saxões. [Hodgkin, RH. A History of the Anglo-Saxons. London: Oxford UP, 1935. 512.]
Em seu caminho de volta a Wessex, parou na França, na corte do rei Carlos o Calvo, o qual lhe deu a mão de sua filha mais velha, Judith Martel, de aproximadamente 12 anos. O matrimônio se celebrou em Verberie-sur-Oise, em 1 de outubro de 856.
Regresso a Inglaterra
Sua ausência foi aproveitada por seu segundo filho e herdeiro, Ethelbald, para apoderar-se do reino. No seu retorno em 856, Ethelwulf encontrou-se com uma aguda crise. Seu filho mais velho Ethelbald (Athelstan havía falecido) havía tramado uma conspiração com o Magistrado Chefe do Distrito de Somerset e com o bispo de Sherborne para opor-se à volta da regência de Ethelwulf. Havía suficiente apoio a Ehelwulf tanto para iniciar uma guerra civil como para desterrar a Ethelbald e seus conspiradores. Em vez disto, Ethelwulf entregou Wessex a seu filho e aceitou para si Surrey, Sussex e Essex . Governou até sua morte em 13 de janeiro de 860.
Se a disputa familiar tivesse continuado, podería haver arruinado a Casa de Egbert. Ethelwulf e seus conselheiros mereceram o apreço que lhes concederam por sua moderação e tolerância.
A restauração de Ethelwulf incluiu uma concessão especial às rainhas saxãs. Os saxões ocidentais não permitiam que a rainha se sentasse junto ao rei, elas não eram chamadas de rainhas, eram tratadas como simplemente "a senhora do rei." Esta restrição foi levantada para a Rainha Judith, provavelmente por seu alto grau de princesa européia.
Morte

Morreu em 13 de janeiro de 860, aos 54 anos de idade, sendo sepultado em Steyning e logo transferido à igreja antiga de Winchester. Seus ossos reposam em um dos cofres mortuários da Catedral de Winchester.
Seu anel de ouro está ricamente decorado com símbolos religiosos, e nele está inscrito: Ethelwulf Rex, foi encontrado em Laverstock, Wiltshire, em 1780.

Ethelbald I
Ethelbald de Wessex nasceu em 834, sendo o segundo dos filhos homens de um total de 6 de Ethelwulf, rei de Wessex e de sua primeira esposa, Osburga.
A morte de seu irmão mais velho, Athelstan (851) o converteu em herdeiro da coroa.
Quando seu pai partiu em peregrinação a Roma junto com seu filho mais novo, Alfredo, depois da morte de sua esposa (855), Ethelbald aproveitou sua ausência para destroná-lo e assumir o controle de Wessex; mas quando seu pai retorna em 856, poderia depô-lo facilmente e retomar o controle do reino, ao invés disto, Ethewulf permite que Ehtelbald realmente assuma o trono.
Com a morte do pai em 13 de janeiro de 858, Ethelbald casa-se com sua madrasta, a segunda esposa de seu pai, Judith, em fevereiro de 858. Desta união, nasceu um filho, Archibald, o Jovem, mas o matrimônio foi considerado incestuoso e escandalizou a população de Wessex. Ethelbald foi obrigado a separar-se de Judith, pela influência do bispo de Winchester. Finalmente, o matrimônio foi anulado pouco antes de sua morte em 860.
Ethelbald morreu sendo impopular em 20 de dezembro de 860, aos 26 anos de idade, sendo sepultado na abadía de Sherborne, em Dorset.
Ethelbert, seu irmão, lhe sucedeu ao trono.
                                                                          Ethelbald I.
Ethelbert I
Etelberto de Wessex (em inglês: Æþelberht of Wessex, 835 - 865), foi o terceiro filho homem de um total de seis de Ethelwulf, rei de Wessex, e de sua primera esposa, Osburga. Reinou entre os anos 860 e 865.
Biografia
Com a morte do imrão, Ethelbald, em 20 de dezembro de 860, Ethelbert lhe sucede no trono de Wessex, e como seu pai e seu irmão foi coroado em Kingston upon Thames.
Combateu, desde então, contra as invasiões danesas a Nortúmbria e Kent, ambas ao mando de Ragnar Lodbrok, o qual chegou a invadir Winchester.
Morte
Morreu em 865, aos 29 anos de idade, sendo sepultado na abadía de Sherborne, em Dorset.
                                                                          Ethelbert I.

Ethelred I
Etelredo ou Ethelred de Wessex (em inglês antigo: Æþelræd ōf Ƿęsēx; c. 840 – 23 de Abril de 871) foi o quarto filho do Rei Ethelwulf de Wessex e o irmão mais velho de Alfredo de Inglaterra. Às vezes é denominado Ethelred I da Inglaterra, todavia tal denominação não seria correta, uma vez que, à época, a Inglaterra era dividida em vários reinos. Foi sucedido pelo seu irmão, Ethelbert, como Rei de Wessex e Kent em 865. Ele se casou com Wulfrida e teve dois filhos, Arthelwold e Aethelhelm.
Ethelred foi enterrado em Wimborne em Dorset. Ele foi popular e era tratado como santo, mesmo não sendo canonizado.
Ordem: Rei de Inlaterra.
Reinado: 865 - 871.
Predecessor: Ethelbert I.
Sucessor: Alfredo I.
Data de nascimento: 865.
Local de nascimento: Wessex, Inglaterra.
Data de falecimento: 23 de abril de 871.
Local de falecimento: Wimborne, Dorset.
Pai: Ethelwulf.
Mãe: Osburga.
                                                                             Ethelred I.
Alfredo I
Alfredo de Inglaterra, dito Alfredo, o Grande (em inglês antigo Ælfred; 849 – 26 de outubro de 899) foi rei de Wessex desde 871 até sua morte. Fez-se célebre por defender seu reino contra os vikings, e como resultado disto foi o único rei de sua dinastia a ser chamado "O Grande", ou Magno, por seu povo. Foi também o primeiro rei de Wessex que se autoproclamou rei da Inglaterra. Os detalhes de sua vida são conhecidos graças ao irmão Asser, um cronista galês da época. Sendo um homem culto e letrado, ajudou muito a melhorar a educação e o sistema de leis de seu reino.
Índice
1 Inícios
2 Matrimônio e descendência
3 Primeiras ações
4 Acesso ao trono
5 Vitória decisiva
6 Novos problemas
  6.1 Ação de Edmundo contra os dinamarquêses
  6.2 Ações de Alfredo
7 Governo
8 Morte
9 Referências culturais
Inícios
Nasceu na localidade de Wantage, em Dorset, no ano de 849, sendo o quinto e mais novo dos filhos varões (foram 6 no total) de Ethelwulf, rei de Wessex, e de sua primeira esposa, Osburga.
Em 855, ao morrer sua mãe, acompanhou seu pai em uma peregrinação a Roma, passando em seu regresso uma temporada na corte do rei Carlos, o Calvo de França. Ethelwulf casou-se então pela segunda vez, agora com a filha do rei francês, Judith.
Ethelwulf morreu em 13 de janeiro de 858, sendo sucedido por seu segundo filho, Ethelbaldo, o qual se casou com sua madrasta, Judith.
Nada se sabe dos seguintes anos de Alfredo durante os reinados de seus dois irmãos mais velhos, Ethelbald e Ethelbert que se sucederam rapidamente. Foi até o reinado do terceiro irmão (quarto na ordem de nascimento), Etelredo I, que o jovem Alfredo começou sua vida pública e sua brilhante carreira militar contra os Vikings. Foi graças a seus êxitos militares que, segundo o cronista Asser, foi-lhe concedido o título de secundarius ou co-rei, sendo possivelmente aprovado este cargo pela Witenagemot para evitar problemas na sucessão caso o rei morresse na batalha, ainda que com ele deserdaram aos dois filhos de Ethelred.
Matrimônio e descendência
Casou-se na localidade de Winchester, no ano de 868, com Ethelswitha Mucel, filha de Etelredo, senhor de Gainsborough e descendente dos reis da Mércia pela linha materna. Deste matrimônio nasceram seis filhos:
  • Ethelfleda (n. 869 - m. Tamworth, Staffordshire, 12 de junho de 918), rainha da Mércia ao suceder a seu marido (911); casada com Etelredo, rei da Mércia (m.911).
  • Edmundo (n. 870 - m. 899), coroado em vida do seu pai como co-rei de Wessex, mas morreu antes que ele.
  • Eduardo (n. 872 - m. Farndon-on-Dee, 17 de julho 924), apelidado "o Velho", sucedeu seu pai como rei de Wessex.
  • Ethelgiva (n. 875 - m. 896), monja, abadessa de Shaftesbury, Dorset.
  • Elfrida (n. 877 - m. 7 de junho de 929), casada com Balduíno II, conde de Flandres (n.864-m.918) - filho do terceiro matrimônio da madrastra de seu pai, Judith.
  • Ethelweard (n. 880 - m. 26 de outubro de 920); pai de três filhos: os dois maiores, Elfwine e Ethelwine, morreram na batalha de Brunanburgh em 937, e o menor, Thurcytel, foi abade de Croyland, Lincolnshire.
Primeiras ações

Em 869, lutando ao lado de seu irmão Ethelred, fez uma tentativa fracassada de livrar Mércia da pressão dos dinamarqueses. Durante quase dois anos Wessex desfrutou de uma trégua. Mas no final de 870 iniciaram-se as hostilidades, e o ano seguinte seria conhecido como o "ano das batalhas de Alfredo". Nove batalhas foram realizadas com variados desfeches, ainda que o lugar e a data de duas delas não se tenham registrado. Uma emboscada de sucesso na batalha de Englesfield (em Berkshire, 31 de dezembro de 870) foi seguida por uma grande derrota na batalha de Reading (4 de janeiro de 871), para, quatro dias mais tarde, ocorrer uma brilhante vitória na batalha de Ashdown, perto de Compton Beauchamp, em Shrivenham Hundred.
Em 22 de janeiro de 871, os dinamarqueses derrotaram novamente os ingleses em Basing, e em 23 de abril de 871 em Merton, Wiltshire, onde morreu o rei Ethelred I; as duas batalhas não identificadas talvez tenham ocorrido neste intervalo.
Acesso ao trono
Com a morte de Ethelred I na batalha, Alfredo por fim sobe ao trono de Wessex, sendo coroado em Kingston-upon-Thames no mesmo dia.
Enquanto ele estava ocupado com o enterro e as cerimonias funébres de seu irmão, os dinamarqueses derrotaram o exército inglês em sua ausência em um lugar desconhecido, e uma vez mais em sua presença, em Wilton, no mês de maio. Depois de feita a paz, nos seguintes cinco anos os dinamarqueses ocuparam outras partes da Inglaterra, e Alfredo se viu obrigado a não realizar novas ações além da observação e proteção da fronteira. As coisas mudaram em 876, quando os dinamarqueses, sob um novo líder, Guthrum, regressaram ao reino e atacaram Wareham. Deste lugar, no início de 877, sob o pretexto de negociações, incursionaram até o oeste e tomaram Exeter. Ali Alfredo os bloqueou e, graças ao atraso de uma segunda frota dinamarquesa por causa de uma tormenta, os vikings tiveram que submeter-se e retirar-se para Mércia. Em janeiro de 878 os dinamarqueses voltaram à luta e fizeram um ataque repentino em Chippenham, uma praça forte a qual Alfredo estava mantendo desde o Natal, "e a maioria das pessoas foram capturadas, exceto o rei Alfred, o qual com uma pequena tropa reunida por ele consegue fugir... pelo bosque e pântano, e depois da Páscoa ele... construiu uma fortaleza em Athelney, e dessa fortaleza começa a lutar contra o inimigo" (crônica).
Vitória decisiva
No meio de maio de 878, os preparativos estavam prontos e Alfredo marchou de Athelney, reunindo no caminho as forças militares de Somerset, Wiltshire e Hampshire. Os dinamarqueses, por seu lado, moveram-se para fora de Chippenham, e os dois exércitos se enfrentaram na batalha de Edington, em Wiltshire. O resultado foi uma vitória decisiva para Alfredo. Os dinamarqueses foram submetidos. Guthrum, o rei dinamarquês, e 29 de seus principais homens receberam o batismo quando assinaram o Tratado de Wedmore. Como resultado disto, a Inglaterra se dividiu em duas terras, a metade ao sudoeste nas mãos dos saxões e a metade nororiental que ficaria conhecida como Danelaw sob domínio dinamarquês. No ano seguinte (879), não somente Wessex, mas também Mércia, ao oeste de Watling Street, estavam livres do invasor.
Novos problemas
Entretanto, por aquele tempo, ainda que a metade nororiental da Inglaterra, incluindo Londres, estivesse nas mãos dos dinamarqueses, a verdade é que a maré estava contra. Naqueles anos havia paz na ilha, mas os dinamarqueses mantiveram-se ocupados na Europa. Um ataque à região de Kent em 884 ou 885, ainda que rechaçado com êxito, animou os dinamarqueses da Ânglia Oriental a mover-se novamente. As medidas tomadas por Alfredo para reprimir as agitações culminam com a tomada de Londres em 885 ou 886, e com o tratado conhecido como paz de Alfredo e de Guthrum, pelo qual os limites do tratado de Wedmore (com o qual se confunde um pouco) foram modificados materialmente para benefício de Alfredo.
Ação de Edmundo contra os dinamarqueses
Uma vez mais e durante uma época houve calmaria, mas na primavera de 892 ou 893 a última tormenta se desata. Os dinamarqueses, encontrando sua posição na Europa cada vez mais e mais precária, cruzaram a Inglaterra em dois grupos, com o agregado de 330 homens em barcos, e trincheiraram-se em uma vasta extensão em Appledore, e outro grupo menor fez o mesmo em Haesten, ambas em Kent. O fato de que os novos invasores trouxeram suas esposas e filhos com eles são demostrações que esta não era uma simples incursão, senão uma tentativa significativa, em acordo com o povo de Nortúmbria e os dinamarqueses da Ânglia Oriental, de conquistar a Inglaterra. Alfredo, em 893 ou 894, tomou uma posição de onde poderia observar ambas as forças. Enquanto ele estava em negociações com Haesten, os dinamarqueses de Appledore exploraram e invadiram o norte, dirigindo-se até o oeste, mas foram alcançados pelo filho mais velho de Alfredo, Edmundo, sendo derrotados em Farnham, e conduzidos a um refúgio na ilha de Thorney, em Hertfordshire Colne, onde foram forçados a submeter-se. Então caíram também em Essex, e depois de sofrer outra derrota em Benfleet, a força dinamarqueses de Haesten, em Shoebury, se submeteu a seu comando.
Ações de Alfredo
Alfredo estava a caminho de ir auxiliar seu filho em Thorney quando viu que Nortúmbria e os dinamarqueses da Ânglia Oriental sitiavam Exeter e uma praça forte não nomeada na orelha de Devon do Norte. Alfredo imediatamente se apressa em marchar até o oeste e livra Exeter; o nome do outro lugar não foi registrado. Enquanto isso a força de Haesten põe-se em marcha sobre o vale do Tâmisa, possivelmente com a idéia de ajudar seus aliados no oeste. Mas uma força combinada sob o comando dos três grandes ealdormen (cavaleiros) de Mércia, de Wiltshire e de Somerset, os fizeram retroceder até o noroeste, finalmente sendo alcançados e bloqueados em Buttington (que alguns identificam como Buttington Tump próxima ao rio Wye, outros como Buttington perto de Welshpool). Uma tentativa de romper as linhas inglesas foi derrotada com grandes perdas no campo danês; os que escaparam refugiaram-se em Shoebury. Ali, logo de reforçar-se, fizeram um ataque repentino através da Inglaterra e ocuparam as ruínas romanas de Chester. O exército inglês não tentou um bloqueio de inverno, mas destruiu todas as fontes de provisões. No início de 894 ou 895 a falta de alimento obrigou aos dinamarqueses a retirar-se uma vez mais de Essex. Ao final desse ano e começo de 895 ou 896 os dinamarqueses tomaram seus barcos e navegaram sobre os rios Tâmisa e Lee. Um ataque direto contra as linhas dinamarquesas falhou, mas um pouco mais tarde nesse ano Alfredo obteve os meios para obstruir o rio com o fim de prevenir a saída dos barcos dinamarqueses. Os dinamarqueses viram que estavam sem saída e decidiram atacar a parte norte en Bridgenorth, sem êxito. No ano seguinte (896 ou 897), renderam-se. Alguns se retiraram a Nortúmbria, outros para Ânglia Oriental; os que não tinham nenhuma conexão com a Inglaterra se retiraram do continente. A longa campanha tinha terminado.
Governo

Uma vez terminada a luta com os dinamarqueses, Alfredo se concentrou em reforçar a marinha real, sendo construídas diversas embarcações de acordo com o gosto do rei.
Também decidiu reconstruir a organização civil, gravemente danificada durante a invasão dinamarqueses, favorecendo aos desamparados e ganhando por isso o título de "Protetor do Pobre" (Asser).
Asser também fala de maneira grandiosa sobre as relações de Alfredo com potências estrangeiras, ainda que não haja muita informação disponível a este respeito. Ele certamente manteve correspondência com Elias III, o patriarca de Jerusalém, e enviou provavelmente uma missão à Índia. As embaixadas de Roma que asseguravam a salvação das almas inglesas ao papa eram bastante freqüentes; enquanto que o interesse de Alfredo pelos países estrangeiros demonstra-se pelas inserções que ele fez em sua tradução da obra de Paulo Orósio.
Por volta do ano de 890, Wulfstan de Haithabu emprendeu uma viagem de Haithabu em Jutlândia ao redor do Mar Báltico à cidade prussiana de Truso. Wulfstan deu detalhes de sua viagem a Alfredo.
Morte
Morreu em Winchester, em 26 de outubro de 899, aos 50 anos de idade, em uma guerra (como sempre lutava na linha de frente), com uma flechada no olho. Foi sepultado na abadia de Newminster, mas logo foi trasladado à abadia de Hyde, em Winchester, onde reside atualmente sua estátua.
Referências culturais
  • Alfredo o Grande, filme de 1969 dirigido por Clive Donner, com David Hemmings no papel de Alfredo e Michael York no de Guthrum.
  • Alfred, the Great, ópera de Thomas Arne, com libreto de James Thomson (1740), da qual faz parte o coro Rule, Britannia (Governa, Britânia, governa sobre as ondas! Os britânicos jamais serão escravos!), considerado como segundo Hino da Inglaterra.
  • Alfredo il Grande, ópera de Gaetano Donizetti. Represntado pela primeira vez no Teatro San Carlo de Nápoles em 1823.
  • Crônicas Saxônicas, uma série de livros de Bernard Cornwell
  • Em 2002, Alfredo entrou em décimo quarto lugar na lista dos 100 maiores britânicos de todos os tempos feita pela BBC.
Rei de Inglaterra
Nascimento: 849 em Ælfred.
Morte: 26 de Outubro de 899 em WinchesterInglaterra.
Veneração por: Igreja Católica.
Festa litúrgica: 26 de outubro.
Padroeiro: Inglaterra.
                                             Estatua de Alfredo, o Grande em Winchester.

Eduardo, o Velho
Eduardo, o Velho (em inglês antigo: Ēadweard se Ieldra) (n.874-877 – 17 de julho de 924) foi o segundo dos filhos homens (6 no total) de Alfredo, o Grande, rei de Wessex e de sua esposa Ethelswitha. Converteu-se no rei de Wessex após a morte de seu pai em 899.
O retrato da ilustração é imaginário e foi realizado junto com o de outros monarcas anglo-saxões por um artista desconhecido no século XVIII. O epônimode Eduardo, "o Velho" foi usado pela primera vez no século X no escrito Life of St Æthelwold (Vida de Æthelwold) de Wulfstan, para distinguí-lo do rei posterior, Eduardo, o Mártir.
                                                                    Eduardo, o Velho.
Índice
1 Sucessão e início do seu Reinado
2 Logros
3 Falecimento
4 Matrimônio e descendência
Sucessão e início do seu Reinado

A sucessão de Eduardo ao trono de seu pai não estava assegurada, já que quando Alfredo morreu, seu primo Aethelwold, o filho do rei Aethelred I, reclamou seu direito ao trono. Tomou Wimborne, em Dorset, onde havia sido enterrado seu pai, e a igreja cristã em Hampshire, hoje Dorset. Eduardo marchou a Badbury e ofereceu combate, mas Aethelwold se recusou a deixar Wimborne. Quando viu que Eduardo estava pronto para atacar Wimborne, Aethelwold fugiu pela noite e uniu-se aos daneses em Nortúmbria, onde foi proclamado rei, ao passo que Eduardo foi coroado em Kingston upon Thames em 8 de junho de 900. No ano seguinte, tomou o título de "Rei dos Anglos e Saxões", distinguindo-se de seus predecessores que haviam sido reis de Wessex.
Em 901, Aethelwold chegou a Essex com uma frota e expulsou os daneses que então habitavam aquela região. No seguinte ano, atacou Cricklade e Braydon. Eduardo chegou com um exército e ambos os lados encontraram-se na batalha de Holme. Aethelwold e o rei danês Eohric de Ânglia Oriental foram mortos na batalha.
As relações com o norte foram problemáticas para Eduardo por vários anos mais. A Crônica Anglo-Saxã menciona que ele fez as pazes com os daneses da Ânglia Oriental e de Nortúmbria "por necessidade". Também existe uma menção da reconquista de Chester em 907, o que pode indicar que a cidade foi tomada em uma batalha.
Em 909, Eduardo enviou um exército para arrasar a Nortúmbria. No ano seguinte, os daneses da Nortúmbria tentaram atacar a Mércia, mas encontraram um exército combinado de mercianos e saxões ocidentais na batalha de Tettenhall, onde foram destruídos. Desde então, não voltaram a incursionar ao sul do estuário Humber.
Então Eduardo começou a construção de várias fortalezas em Hertford, Witham e Bridgnorth. Diz-se que também havia construído uma em Scergeat, mas esta localização ainda não foi identificada. Esta série de fortalezas manteve os daneses a distância. Também foram construídas outras fortalezas em Tamworth, Stafford, Eddisbury e Warwick.
Logros
Pode-se afirmar que Eduardo superou os logros militares de seu pai, regressando o Danelaw ao domínio saxão e reinando sobre Mércia a partir de 918 depois da morte de sua irmã Ethelfleda de Wessex (Æðelflǣd). No ano de 918, todos os daneses do sul haviam se submetido a Eduardo. Sua sobrinha Elfwynn, filha de Ethelfleda, foi nomeada sucessora de sua mãe, mas Eduardo a depôs, terminando assim com a independência de Mércia. Já havía anexado as cidades de Londres e Oxford e as terras circundantes a Oxfordshire e Middlesex.
Uma série de invasões escandinavas pelo norte, forçaram a Eduardo a entrar em várias batalhas entre o final de 918 e final de 920. Nesee momento, os escandinavos, os escoceses e os galos o chamavam "pai e senhor". Este reconhecimento de senhorio de Eduardo na Escócia levou a que seus sucessores reclamassem soberania sobre esse reino.
Eduardo reorganizou a igreja em Wessex, criando novos bispados em Ramsbury e Sonning, Wells e Crediton. Apesar disto, há pouca evidência de que Eduardo fosse particularmente religioso. De imediato, o Papa lhe enviou uma reprimenda para que pusesse maior atenção a suas responsabilidades religiosas.
Falecimento
Morreu liderando um exército contra a rebelião cambro-merciana, em 17 de julho de 924 em Farndon, Cheshire. Seus restos foram sepultados na igreja nova de Winchester, Hampshire, que ele mesmo havia estabelecido em 901. Depois da conquista normanda, a igreja foi substituída pela abadia de Hyde, ao norte da cidade, e o corpo do rei Eduardo foi transferido para lá.
Seu último lugar de descanso está marcado por um bloco de pedra com uma cruz inscrita, fora da abadia, em um parque público.
Matrimônio e descendência
O rei Eduardo teve catorze filhos de seus três matrimônios e pode ser que tenha tido filhos ilegítimos também.
Em 893 casou-se com Egwina, mulher de baixa condição social, com a qual teve 3 filhos:
  • Athelstan (n. 895 - m. palácio de Gloucester, 27 de outubro de 939), rei de Wessex ao morrer seu irmão Ethelweard (924) e primeiro rei de toda Inglaterra unificada.
  • Alfredo (n. 896 - m. 924).
  • Edith (n. 900 - m. como abadesa de Tanworth, Gloucestershire, 937), monja ao enviuvar, foi canonizada; casada com Sihtric II Caoch, rei de York e de Northumbria (n.890-m.927).
Como o status de Egwina, sua primera esposa, era baixo, pouco depois da ascensão de Eduardo ao trono, eles se separaram e seus filhos foram declarados ilegítimos.
Assim, para reconciliar-se com o ramo de Etelredo I, Eduardo casou-se em 901 com Elfleda, sobrinha de Ethelwaldo e neta do rei Etelredo I. Deste matrimônio nasceram 10 filhos:
  • Ethelweard (n. 901 - m. Oxford, 2 de julho de 924), ermitão, rei de Wessex ao suceder seu pai durante 16 dias (de 17 de junho a 2 de julho de 924).
  • Edwy (n. 902 - m. afogado no Canal Inglês ou assassinado por órdens do rei Athelstan, 933), sub-rei de Kent.
  • Edfleda (n. 903 - m. ?), monja en Winchester.
  • Eadgifu (Ogiva) (n. 904 - m. 953), casada primeiro com Carlos III "o Simples", rei da França (n.879-m.929) e depois com Heriberto, conde de Meaux e de Troyes (n.910-m.984).
  • Elfleda (n. 905 - m. 963), monja en Winchester.
  • Ethelfleda (n. 906 - m. ?), monja, abadesa de Ramsey, Hampshire.
  • Edhilda (n. 907 - m. 937), casada com Hugo, o Grande, conde de Paris e duque da França -descendente de Carlos Magno pela linha feminina (n.895-m.956).
  • Elgiva (n. 908? - m. 1005), casada con Boleslav II, duque de Boêmia (m.999).
  • Ethelhilda (n. 909 - m. ?), monja da abadía de Romsey, Hampshire.
  • Edith (n. 910 - m. 26 de janeiro de 947), casada com Oto I, o Grande, rei da Alemanha e depois imperador do Sacro Império Romano Germânico (n.912-m.973).
Viúvo em 920, Eduardo casa-se pela terceira vez -ainda que pela segunda legalmente com Edgiva de Kent, filha de Sigelhelm, cavalheiro de Kent, de aproximadamente 15 anos de idade, nascendo deste matrimônio 4 filhos:
  • Edmundo I (n. 921 - m. assassinado, Pucklechurch, Dorset, 26 de março de 946), apelidado "o Magnífico", sucessor de seu meio-irmão Athelstan como rei da Inglaterra (939).
  • Edburga (n. 922 - m. abadía de Nunnanminster, 15 de junho de 960), monja na abadía de Nunnanminster, depois canonizada.
  • Edgiva (n. 923 - m. ?), casada com Luis, conde de Thurgau, filho do rei Rodolfo I da Borgonha (m.960).
  • Edred (n. 924 - m. Frome, Somerset, 23 de novembro de 955), sucessor de seu irmão Edmundo como rei da Inglaterra (946).

Ethelweard I
Ethelweard ou Ælfweard (n. 904, m. 2 de agosto de 924) era o segundo filho de Eduardo, o Velho. De acordo com a Crônica Anglo-Saxônica, ele sucedeu seu pai como Rei de Wessex em 17 de julho de 924 enquanto seu meio-irmão mais velho Athelstan herdava a Mércia. Ehtelweard, que provavelmente nunca foi coroado, morreu em 2 de agosto de 924 em Oxford talvez assassinado por ordem do seu meio-irmão Athelstane que então se tornou rei de Wessex.
Quando o Rei Eduardo o velho morreu em 924, ele deixou cinco filhos de três casamentos. Edmund e Eadred eram crianças e assim excluídos de serem os sucessores. O povo da Mércia escolheu Athelstan, que provavelmente foi criado nesta corte, como o sucessor de seu pai porém os saxões de Wessex escolheram Ethelweard, filho de Eduardo com sua segunda mulher, que talvez também fosse a verdadeira escolha de Eduardo. Ethelweard morreu seis semanas após seu pai. Aparentemente Athelstan não foi reconhecido como rei até um ano após a morte de seu pai, sugerindo que houve uma considerável resistência a ele e um apoio ao outro filho de Eduardo, Edwin que era filho mais novo de Eduardo com sua segunda mulher.

Athelstane I
Athelstane ou Athelstan ou Æþelstān (c. 895 - 27 de Outubro, 939) também chamado de "O Glorioso", foi rei da Inglaterra desde 924 a 939. Seu reinado não é tão estudado pelos historiadores modernos, que abordam mais seu avô, Alfredo o Grande, ou no de seu sobrinho, Edgar, o Pacífico. Entretanto, seu reinado foi de importância fundamental para o desenvolvimento político do século X.
Athelstane era o primogênito de Eduardo o Velho, rei de Wessex, e de Edwina que era de origem humilde. Por este motivo eles se separaram e os filhos do casal foram declarados ilegítimos. Eduardo casou-se novamente, desta vez com Elfleda, que foi declarada como rainha e sua primeira esposa.
Seu pai sucedeu ao trono de Alfredo, o Grande sem nenhuma dificuldade. Sua tia, irmã de Eduardo, Ethelfleda, regeu a Mércia logo após a morte de seu marido, Ethelred. Com a morte de Ethelfleda, Eduardo rapidamente tomou o controle da Mércia e, com a morte de seu pai, Athelstane regeu os dois reinos.
                                                            Tumba do rei Athelstane.
Índice
1 Reinado
2 Administração e leis
Reinado
Athelstane foi criado no reino da Mércia por ordem de seu pai, como uma forma de conseguir a lealdade deste rebelde país a dinastia Cerdic de Wessex. Com a morte do pai em 17 de julho de 924), Athelstane foi proclamado de imediato rei da Mércia.
Com a morte de seu meio-irmão, o rei Ethelweard de Wessex, ao que parece assassinado por ordem sua em 2 de agosto de 924), o Witenagemot o elege como novo soberano, sendo coroado em Kingston upon Thames em 4 de setembro de 924.
Durante seu reinado demostrou ser um consumado diplomático, preferindo as alianças à guerra. Em 30 de janeiro de 926 casou sua irmã, Edith, com Sihtric II Caoch, rei vikingo de York e de Nortúmbria. Entretanto, Sihtric morreu no ano seguinte (927) e Athelstane aproveitou a oportunidade de anexar a Nortúmbria. Isto o converteu no rei saxão com as maiores extensões territoriais até então; por esta razão, os demais reis britânicos se submeteram a seu mando em Bamburgh. Na Crônica Anglo-Saxônica se descreve como cada um dos reis se inclinou ante seu supremo líder: "primeiro Hywel, rei da Cornualha, e logo Constantino II, rei da Escócia, e Owain, rei de Gwent (ou Wales Medieval), e logo Ealdred de Bamburgh (uma grande vila de Nortúmbria)". O historiador Guilherme de Malmesbury adicionou o rei Owain do Reino Strahtclyde (situado em partes da atual Escócia) entre os reis submetidos.
São registrados outros eventos similares nas marchas ocidentais do domínio de Athelstan. Segundo William of Malmesbury, Athelstan submeteu os reis do norte de Bretanha (o que implica Gales) em Hereford, onde exigiu um forte tributo. A realidade de sua influência sobre Gales é sublinhada no poema galês Armes Prydein Fawr e pela aparição dos reis galeses como subreguli nas cartas de 'Αthelstan A'. De forma similar, dirigiu Gales do Oeste fora de Exeter e estabeleceu a fronteira entre a Inglaterra e a Cornualha a margem do rio Tamar.
Athelstan é considerado como o primeiro rei inglês de facto. Ele alcançou êxitos militares consideráveis sobre seus rivais, incluindo aos vikings, e estendeu seu domínio a partes de Gales e da Cornualha. Sua maior vitória, sobre uma aliança inimiga que incluiu Constantino II da Escócia, foi a batalha de Brunanburgh, no outono de 937.
Ainda que tenha estabelecido muitas alianças através dos matrimônios de suas meias-irmãs com casas reais da Europa, Athelstan nunca se casou e nem teve descendência. Entretanto, criou como a seu próprio filho Haakon, mais tarde rei da Noruega.
Athelstan morreu no palácio de Gloucester, em 27 de outubro de 939, aos 44 anos, sendo sepultado na abadia de Malmesbury, em Wiltshire. Não há nada em sua tumba já que as relíquias do rei provavelmente se perderam na Dissolução dos Monastérios de 1539.
Administração e leis
À medida que seu reino crescia, Athelstan se impôs novos desafios com respeito a sua administração. Até o final de seu reinado, se sabe de outro Athelstan, chamado de "meio-rei", que foi Ealdorman para a maior parte da Mércia Oriental e Ânglia Oriental. Ian Walker defende que, à medida que se incrementava o poder de Athelstan, a extensão da regência do seguinte nível da aristocracia também devia crescer. Tudo aponta para uma maior estratificação da sociedade anglo-saxã, desenvolvimento que é possível examinar desde os tempos iniciais anglo-saxões até a Conquista Normanda e mais adiante.
Um grande número de códigos legislativos foram criados durante seu reinado. Examinar cada um deles em detalhe tomaria muito tempo, mas se podem resumir dois pontos de vista sobre eles: o historiador Patrick Wormald afirmava que a lei escrita tinha pouco uso prático na Inglaterra anglo-saxã; afirmava ainda que havia pouca homogeneidade entre as leis e que a natureza esporádica delas indicava um sistema pouco coerente baseado na lei escrita. Simon Keynes, no entanto, argumentou que existe um padrão nas leis do reino de Athelstan e que estas são evidência "não de qualquer atitude casual até a publicação ou registro da lei, senão tudo o contrário".

Edmundo I
Edmundo I (921 - 26 de Maio, 946) foi Rei de Inglaterra entre 939 e 946, sucedendo ao seu irmão Athelstane. Era um dos filhos de Eduardo, o Velho.
Edmundo lidou com várias revoltas e invasões dos reinos vizinhos ao que era então Inglaterra. Estabeleceu uma aliança com o rei Malcolm I da Escócia onde ficaram determinadas as fronteiras entre os dois países. Edmundo foi um defensor do cristianismo e fundou diversos mosteiros.
Em 946, Edmundo foi assassinado durante um banquete por Leofa, um homem que havia sido exilado da corte. Como os seus filhos, Edwin e Edgar, eram apenas crianças à data da sua morte, foi sucedido pelo irmão Edred.
                                                                           Edmundo I.

Edred I
Edred (923 - 23 de Novembro, 955) foi Rei de Inglaterra entre 946 e 955, sucedendo ao seu irmão Edmundo I. Era um dos filhos de Eduardo, o Velho.
Edred sucedeu ao irmão depois do assassinato deste, visto que os sobrinhos eram apenas crianças na altura. Nunca casou e foi sucedido por um deles, Edwin.
                                                                  Edred de Inglaterra.

Edwin I
Eduíno ou Edwin de Inglaterra (941? - 1 de Outubro, 959) foi Rei de Inglaterra de 955 a 959. Era o filho mais velho do rei Edmundo I de Inglaterra, e sucedeu ao tio Edred.
O seu reinado foi marcado por conflitos internos com os seus súbditos e a Igreja Católica. A insatisfação dos nobres, encabeçados pelo seu irmão Edgar, causou uma breve guerra civil que Edwin perdeu na batalha de Gloucester. Nos acordos subsequentes, o reino foi dividido: Edwin permaneceu senhor dos territórios a sul do Tamisa, incluíndo Wessex e Kent, enquanto que Edgar se tornou rei no Norte. Com a morte de Edwin sem descendência, a Inglaterra voltou a unir-se nas mãos de Edgar.
                                                                    Edwin de Inglaterra.

Edgar I
Edgar de Inglaterra, cognominado o Pacífico (cerca de 942 - 8 de Julho, 975) foi Rei de Inglaterra entre 959 e 975. Era o filho mais novo de Edmundo I de Inglaterra e irmão de Edwin.
Em 958, Edgar liderou uma revolta de nobres contra Edwin que acabou com a secessão dos reinos da Nortúmbria e Mércia sob o seu poder. Como acabou por suceder ao seu irmão, a Inglaterra reuniu-se sob a sua coroa. Edgar consolidou a união de reino de Inglaterra durante um reinado sem grandes conflitos internos ou externos.
Edgar casou por duas vezes e teve vários filhos, incluíndo Eduardo, o Mártir e Ethelred II.
                                                              Edgar de Inglaterra.

Eduardo, o Mártir
Eduardo o Mártir (cerca 962 - 18 de Março de 978) foi Rei de Inglaterra entre 975 e 978, sucedendo ao seu pai Edgar. Seu reinado começou quando curiosamente um cometa passou, isso de acordo com um amigo astrólogo era um sinal de que Deus aprovava sua coroação.
                                                                 Eduardo, o Mártir.
Índice
1 Primeiros Anos
2 Questão religiosa
3 O país
4 A morte
Primeiros Anos
Não se sabe sua data de nascimento, mas sabe-se que quando seu pai morreu era jovem. De seus 3 irmãos Eduardo era o mais velho. Era filho de Edgar, mas não era filho da esposa de seu pai. Diz-se que sua mãe era filha de um militar no norte da Inglaterra, outros ainda dizem que era um freira que vivia nos arredores da Cornualha.
Questão religiosa
Seu reinado foi curto de 975 a 978 e não houve mudanças consideráveis durante seu governo. Seu pai tinha brigado com a Igreja, já que fechou inúmeros mosteiros beneditinos. O paganismo crescia lentamente no norte da Inglaterra. Como forma de fazer as pazes com a Igreja, o rei implantou igrejas no norte e reconstruiu alguns mosteiros.
O país
A Europa recomeçava a traçar as antigas rotas comerciais, alguns reinos europeus já idealizavam as grandes feiras. A Inglaterra participava do mesmo plano começando a instituir, mesmo que fracamente, o comércio criando os primeiros bancos. Já a população ia começando a sair do campo e marchando para pequenas aldeias que logo se tornariam cidades, mas esta população enfrentava a miséria. No nordeste inglês as enchentes abalavam as colheitas, no leste os ventos fortes destruíam casas e mais casas. Foi um momento onde a nobreza e o clero estavam apavorados. Neste tempo a explicação dada era que a Inglaterra estava sendo punida pelos pecados de seus habitantes, o que levou multidões às paróquias.
                                                                      Rei Eduardo.
A morte
A muitas hipóteses sobre seus assassinato, mas está registrado que o rei foi morto no Castelo de Cofrer em 978.
Foi canonizado em 1001.
                                                          Palco do assassinato do Rei.

Ethelred II
Etelredo II de Inglaterra (ou Ethelred; em inglês antigo: Æþelred; c. 968 - 23 de Abril, 1016) foi Rei de Inglaterra entre 978 e 1013 e depois de 1014 a 1016. Etelredo era filho do segundo casamento do rei Edgar de Inglaterra com Elfrida e sucedeu no trono depois do assassinato do seu meio-irmão mais velho, Eduardo o Mártir.
O cognome de Etelredo, Unræd, é frequentemente escrito no inglês como "The Unready" ("O Despreparado"), mas na verdade isso é um erro de tradução. O significado real é "mau conselho" ou "sem conselho", uma brincadeira com o nome dele que significa "conselho nobre", demonstrando a reputação dele como um dos piores reis da Inglaterra.
Durante o seu reinado, Etelredo enfrentou uma invasão viking liderada por Olaf Tryggvason, um senhor da guerra norueguês. Depois de algumas derrotas, Etelredo conseguiu expulsar os vikings por meio de um enorme tributo oferecido a seus líderes. A guerra estava no entanto reaberta e, em 13 de Novembro de 1002, Etelredo ordena o massacre das comunidades vikings estabelecidas na costa de Inglaterra.
Esta atitude brutal provocou uma série de campanhas lideradas por Svend I da Dinamarca contra a Inglaterra. Em 1013, Etelredo foi obrigado a fugir para a Normandia para salvar a vida, regressando à Inglaterra no ano seguinte para recuperar a coroa. Apesar dos reveses militares, o reinado de Etelredo foi marcado por boas condições económicas e prosperidade, como indica a alta qualidade das moedas cunhadas durante esse período.
Etelredo foi pai de pelo menos dezesseis crianças, incluindo Eduardo, o Confessor, dos seus dois casamentos: com Ælfgifu da Nortúmbria e Ema da Normandia. O sobrinho-neto de Ema Guilherme, Duque da Normandia utilizou essa relação familiar como argumento para invadir as Ilhas Britânicas em 1066.
                                                                          Ethelred II.

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