quinta-feira, 22 de março de 2012

Ano de 2012: Reino Unido - 3° parte #13

Commonwealth
Oliver Cromwell

Oliver Cromwell (Huntingdon, 25 de Abril de 1599 — Westminster, 3 de Setembro de 1658) foi um militar e político britânico, conhecido como um dos líderes da Guerra Civil Inglesa, movimento que derrubou Carlos I e levou à instauração de uma república puritana na Grã-Bretanha.
Cromwell governou com o título de Lord Protector ("Lorde Protetor") da Inglaterra, Escócia e Irlanda, de 16 de Dezembro de 1653 até sua morte, a qual se crê ter sido causada por malária ou por envenenamento.
Quando a guerra civil teve início, Cromwell constituiu uma tropa de cavalaria, que se tornou a base dos seus Ironsides, assim chamados em alusão ao apelido dado pelo Príncipe Rupert a Cromwell, após a Batalha de Marston Moor (1644), na qual o príncipe fora derrotado.
Como líder da causa parlamentar e comandante do New Model Army, Cromwell desempenhou um papel fulcral na derrota das forças leais a Carlos I, pondo fim ao poder absoluto da monarquia britânica.
índice
1 Família e infância
2 No Parlamento
3 Comandante militar
4 Regicídio
5 Escócia e Irlanda
6 Domínio político
7 Restabelecimento da comunidade judaica
8 Exumação e execução
Família e infância
Oliver Cromwell descendia de Catherine Cromwell (nascida cerca de 1483), uma irmã mais velha do estadista Tudor Thomas Cromwell. Apesar de ter casado, manteve o seu nome, possivelmente para manter a ligação com o seu tio famoso. Das suas crianças, Richard Cromwell (1500-1544) foi o pai de Henry Cromwell (1524 - 6 de Janeiro de 1603). As tendências extravagantes de Henry deixaram os seus herdeiros, incluindo o seu filho Robert Cromwell, Escudeiro (1560-1617) com uma herança que incluía terra mas nenhum dinheiro. Oliver nasceu do casamento de Robert Cromwell com Elizabeth Steward ou Stewart (1564 - 1654) a 25 de Abril de 1599.
Oliver nasceu em Huntingdon, no distrito de Huntingdonshire, condado de Cambridgeshire, em Ânglia Oriental. Ele foi um fazendeiro fidalgo, mas teve de vender a sua quinta e terras para pagar as dívidas acumuladas. Devoto da seita puritana radical, tornou-se um membro evangélico.
No Parlamento
Consta que Cromwell estava a ponto de emigrar para junto de seu tio na Virginia, como fizeram muitos puritanos, mas que desistiu pouco antes de fazê-lo. Decidiu então, em 1628, concorrer por Huntingdon a uma vaga no Parlamento - que seria posto em recesso pelo rei no ano seguinte. O seu discurso inaugural foi a defesa de um democrata radical que tinha argumentado a favor do voto universal num panfleto não autorizado.
Cromwell também se destacou na defesa das gentes da região de Fens ante os proprietários ricos que pretendiam expulsá-los das suas terras.
Comando militar
A influência de Cromwell como comandante militar e político durante a Guerra Civil Inglesa alterou dramaticamente o panorama político das ilhas britânicas.
Tendo aderido ao exército sem qualquer experiência militar com a idade de 43 anos, ele recrutou uma unidade de cavalaria e ganhou experiência e vitórias numa sucessão de batalhas na Ânglia Oriental. Promovido a General em comando da cavalaria no exército New Model Army (Exército de Novo Tipo, assim chamado porque não se compunha de mercenários mas de pessoas que acreditavam firmemente em sua causa), ele treinou os seus homens para rapidamente se reagruparem após um ataque, tática usada inicialmente com grande sucesso na batalha de Naseby. Dessa maneira, acabou substituindo o comandante anterior do Exército, o conde de Essex, que certa vez afirmou, durante a Guerra Civil: "Se vencermos o rei cem vezes, ele ainda será o rei; mas, se ele nos derrotar uma única vez, seremos enforcados". Para Cromwell, essa frase tornava inútil todo o trabalho de luta pelos ideais parlamentares e puritanos. Com o sucesso militar veio o poder político, até que se tornou o líder político do seu tempo.
Regicídio
A chamada Segunda Guerra Civil Inglesa, que teve início em 1648 após a fuga de Carlos I da prisão, sugeriu a Cromwell que não seria possível obter um compromisso com o rei. Houve tentativas nesse sentido, inclusive com Cromwell se opondo aos que primeiro defenderam a deposição ou execução de Carlos I. Finalmente, o rei foi julgado, condenado à morte e decapitado, em Janeiro de 1649.
Costuma-se atribuir a Cromwell a principal responsabilidade pela condenação e morte do monarca, embora ele tenha sido julgado pelo Parlamento - ou pelo que restava deste - e houvesse 59 signatários no mandado de execução. Note-se que neste se determinava a execução do "rei de Inglaterra", ao contrário do que aconteceria no julgamento de Luís XVI, rei de França, em 1793, quando o ex-monarca será sempre referido como "Luís Capeto". Conforme observou Cromwell na ocasião, "executaremos o rei com a coroa na cabeça".
Escócia e Irlanda
As ações de Cromwell tornaram-no muito impopular na Escócia e na Irlanda - que, embora nominalmente independentes, eram efetivamente dominadas por forças inglesas. Em particular, a supressão dos monarquistas na Irlanda em 1649 ainda é recordada entre os irlandeses.
Suas medidas contra os católicos irlandeses são consideradas por alguns historiadores como genocidas ou muito próximas disso. Na Irlanda, Cromwell é profundamente odiado.
Em Drogheda, após a tomada da cidade, o massacre de 3500 pessoas, incluindo 2700 soldados monarquistas e todos os cidadãos que portassem armas - incluindo civis, prisioneiros e padres católicos - é uma memória histórica que tem alimentado o conflito entre católicos e protestantes e entre irlandeses e ingleses nos últimos séculos. Cromwell justificou o massacre alegando que os defensores da cidade continuaram a lutar, violando as normas de combate, mesmo depois que as muralhas da cidade foram penetradas.
Domínio político
Na sequência da vitória, a monarquia foi abolida e, entre 1649 e 1653, o país tornou-se uma república (denominada "Commonwealth of England"), mais de cem anos antes da Revolução Francesa. .
Muitas das ações de Cromwell que se seguiram ao fim da guerra civil parecem-nos hoje pouco sábias ou hipócritas. Ele foi cruel no controle das revoltas que ocorreram dentro do próprio exército no final da guerra (ligadas a falhanços no pagamento das tropas) e mostrou pouca simpatia pelos Levellers, um movimento igualitário que contribuiu fortemente para a causa do parlamento.
A sua política externa levou a um conflito com a República dos Sete Países Baixos, em 1652 - a Primeira Guerra Anglo-Holandesa, que acabou por ser vencida pelo almirante Robert Blake, em 1654.
Uma vez que o rei estava morto, deixou de existir uma causa comum, a unanimidade dissolveu-se e as diferentes facções do parlamento retomaram o combate político. Numa repetição das ações do rei deposto que haviam contribuído para a guerra civil, Cromwell dissolveu o parlamento republicano em 1653 e tomou o controle do Estado, como Lorde Protetor perpétuo.
                                    Estátua de Cromwell no Palácio de Westminster, Londres.
Restabelecimento da comunidade judaica
Em 1290, os judeus haviam sido expulsos da Inglaterra, por Eduardo I. Cromwell autorizou o restabelecimento da comunidade judaica, acedendo aos pedidos de Menasseh ben Israel (ou Manuel Dias Soeiro) rabino de origem portuguesa, estabelecido em Amsterdam.
Exumação e execução
Em janeiro de 1661, dois anos após sua morte, o corpo de Cromwell, por ordem da Câmara dos Comuns, foi desenterrado, exumado e enforcado. O cadáver passou todo o dia do 12º aniversário da morte do rei Carlos II pendurado em uma forca em praça pública. Em seguida, sua cabeça foi decapitada e exposta espetada num piquê, enquanto seu corpo decapitado era enterrado sob a forca, em Tyburn (hoje Marble Arch), em Londres.
A cabeça do ex-Lorde Protetor passou o dia em exposição até ser retirada e levada para casa por um soldado da guarda, que desapareceu com ela. A cabeça embalsamada passou de mãos em mãos por séculos, sendo inclusive vendida em 1814 como objeto, até ser finalmente enterrada nos jardins do Sidney Sussex College, em Cambridge, em 1960 o que poderia ser mentira, foi somente uma máscara.
Governo
Mandato: 16 de dezembro de 1653 até 3 de setembro de 1658.
Antecessor: Carlos I.
Sucessor: Richard Cromwell.
Vida
Nascimento :25 de abril de 1599, Huntingdom, Cambridgeshire.
Morte: 3 de setembro de 1658 (56 anos), Palácio de Whitehall, Londres.
Cônjuge: Elizabeth Bourchier.
Religião: Puritano.
Profissão: Milita e fazendeiro.
Assinatura:
                                                                       Oliver Cromwell.

Richard Cromwell
Richard Cromwell foi um político inglês (Huntingdon, Cambridgeshire, 4 de outubro de 1626- Cheshunt, Hertfordshire, 12 de julho de 1712) . Filho de Oliver Cromwell, sucede o pai, como lorde protector da Inglaterra, mas não se consegue manter no poder por mais de oito meses. Um novo Parlamento é eleito (1660) que decide pela restauração da monarquia dos Stuart. Richard Cromwell não é um líder hábil como o pai, o que ocasiona na volta da dinastia Stuart ao poder. Carlos II assume a Coroa cedendo ao domínio do Parlamento, acatando a Petição de direitos, diferente de Carlos I. A restauração estende-se pelo reinado de Carlos II (1660-1685) e de seu irmão Jaime II (1685-1688). Encontra-se sepultado na Igreja de Todos os Santos, Hursley, Hampshire na Inglaterra. Sobreviveu aos séculos e nos anos 2000 tem uma filha chamada Charlie Cromwell. Assume sua homossexualidade e governa sua própria casa, um pardieiro no gueto londrino chamado Poplar Place. Sua mão de ferro é a única que ainda não permitiu a sua sobrinha demoníaca, Diana Cromwell, fazer a casa desabar. Tem também uma filha que ninguém sabe ao certo como apareceu, apelidada de Charlie Cromwell. É uma doce de criança que está sempre vivendo em um mundo de neve com o melhor amigo, Rigel Black.
                                                                     Richard Cromwell.

Fonte: Wikipédia







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